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Vire à esquerda , na próxima oportunidade transversal... Sempre à esquerda, por favor.
É por aqui, se faz favor
Vá por aqui, por favor
DE AMAR E DE SENTIR, NÃO TENHO MEDO!
*
De amar e de sentir, não tenho medo|
Pode lá ser cobarde o/a sonetista
Que nada finge e nunca faz segredo
Daquilo que é, porquanto o deixa à vista?
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Amo os poemas todos a que acedo
E saboreio tudo a quanto assista
Que amo também, se bem que seja enredo
Tecido pelas mãos de um outro artista
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Amo as pessoas, amo a natureza
E até num cardo encontro a tal beleza
Que me encanta e consegue seduzir-me
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Mas, a tudo o que amar, é com pureza
Que o trago aqui, que o sento à minha mesa
E o transformo no pão que há-de nutrir-me.
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Mª João Brito de Sousa
24.03.2023 - 12.39h
***
Soneto inspirado nesta publicação
Por aqui, sff.
Imagem retirada da net via Google
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CANÇONETA PARA EXORCIZAR
MICROORGANISMOS PATOGÉNICOS
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Como escrever um poema à dor de dentes
Se meio azamboada sei que estou
De analgésicos fortes que impotentes
Se mostram face à dor que me assolou?
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De rosto inchado, em versos contundentes
Maldigo a infecção que em mim grassou:
Ó germes vis, ó germes prepotentes,
Parai de vez! Parai que já bastou!
*
Deixai-me em paz! Que dor insuportável
Me estais a infligir! Que terei feito
Se pra convosco tenho sido amável
*
E sempre - ou quase sempre... - me sujeito
À vossa acção funesta e condenável
Com um verso nas mãos e um cravo ao peito!?
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Mª João Brito de Sousa
22.03.2023 - 19.00h
***
Quando esta publicação estiver visível, estarei no hospital a ser submetida a mais alguns exames e, à vinda, irei ao ACES Oeiras para ver se alguma boa alma formada em Medicina consegue debelar esta infecção estomatológica que me está a provocar dores verdadeiramente insuportáveis, embora vos possa custar a acreditar que enfurecer-me, em soneto clássico, com uma bactéria desconhecida seja um dos métodos mais eficazes, não para eliminar a dor física, mas para a tentar suportar sem ter de recorrer ao antigo e bem conhecido ritual das "cabeçadas na parede".
O actual antibiótico, o Paracetamol e o Metamizol magnésico não estão a resultar minimamente.
Espero poder voltar a ler-vos ainda esta tarde.
Abraços!
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Na fotografia, António Pedro Brito de Sousa, meu pai, no seu escritório da casa da rua Luís de Camões em Algés.
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