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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
14
Set17

SÁBADO, DOMINGO, SEGUNDA E TERÇA FEIRA

Maria João Brito de Sousa

 

 

A  ILHA  III

 

 

 

Disseste que estou só e quero crer

Que acreditas que sim… que absurda ideia!

A minha solidão está sempre cheia

De mundos que nem podes conceber!

 

 

A solidão só vem quando eu quiser

E há coisas como grãos de fina areia

Habitando este mar que me rodeia,

Nas ondas das palavras que eu escrever

 

 

Podes guardar as penas pr`a depois

Porque eu, ilha assumida e povoada,

Não quero as tuas penas nem procuro

 

 

A solidão da vida feita a dois

Tantas vezes pior que não ter nada.

É só que nasço e morro, isso to juro!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa -02.11.2010 - 10.44h

 

 

O FEITIÇO

 

 

Por motivos que nem conceberias,

Enfeiticei-te a vida e não choraste…

Poderia jurar que até gostaste

E reparei, mais tarde, que sorrias

 

 

Mas, depois da mudança, entenderias.

Pensei-o, fi-lo e tu… nem te zangaste!

Não sei se o laconismo a que chegaste

Te impediu de mostrar quanto sentias,

 

 

Ou se sentir, pr`a ti, era uma coisa

Que surge como um pássaro que poisa

E só muito mais tarde afunda as garras

 

 

Enfeitiçado, ou não… a vida é tua!

O meu feitiço é brando e nunca actua

Sobre almas que estão presas por amarras

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

A PERSISTÊNCIA DO POEMA

 

 

É este o meu destino, eu não duvido!

Em tudo o mais que fiz, não me encontrei

E quando faço a conta ao já vivido,

Só nestoutro presente é que me sei…

 

 

Poeta, obedecendo ao que é pedido,

Eu abençoo a hora em que me dei...

Mais tarde, num presente “em diferido”,

Hão-se crescer os frutos que plantei…

 

 

Viver, morrer… tudo isto é natural.

Tudo isto, acontecendo, me acontece,

Bem como a todos vós que possais ler-me,

 

 

Mas se o Poema nasce, esse imortal

Tão incorpóreo quanto a própria prece,

Persiste e há-de, após, sobreviver-me!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 01.11.2010 – 14.32h

 

 

 

SONETILHO COM VISTA PARA OS MARES DA LUA

 

 

Hoje a Lua está tão perto

Que quase posso tocá-la!

Dela só quero esse incerto

Dos tais mar`s que vão banhá-la

 

 

E julgo ter descoberto

Que é desse mar que ela fala,

E é nessas marés, decerto,

Que eu hei-de, um dia, alcançá-la…

 

 

Da janela em que repouso

Olho esses mares que mal ouso,

Quando ouso ao longe, avistá-los

 

 

E lá por serem lunares

Não deixarão de ser mares

Nem eu vou deixar de amá-los!

 

 

Maria João Brito de Sousa – 01.11.2010 – 15.41h

 

 

02
Nov16

SÁBADO, DOMINGO, SEGUNDA E TERÇA FEIRA

Maria João Brito de Sousa

 

 

A  ILHA  III

 

 

 

Disseste que estou só e quero crer

Que acreditas que sim… que absurda ideia!

A minha solidão está sempre cheia

De mundos que nem podes conceber!

 

 

A solidão só vem quando eu quiser

E há coisas como grãos de fina areia

Habitando este “mar” que me rodeia,

Nas ondas das palavras que eu escrever…

 

 

Podes guardar as penas pr`a depois

Porque eu, ilha assumida e povoada,

Não quero as tuas penas nem procuro

 

 

A solidão da vida feita a dois

Tantas vezes pior que não ter nada...

É só que nasço e morro, isso to juro!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa -02.11.2010 - 10.44h

 

 

O FEITIÇO

 

 

Por motivos que nem conceberias,

Enfeiticei-te a vida e não choraste…

Poderia jurar que até gostaste

E reparei, mais tarde, que sorrias…

 

 

Mas, depois da mudança, entenderias…

Pensei-o, fi-lo e tu… nem te zangaste!

Não sei se o laconismo a que chegaste

Te impediu de mostrar quanto sentias,

 

 

Ou se sentir, pr`a ti, era uma coisa

Que surge como um pássaro que poisa

E só muito mais tarde afunda as garras…

 

 

Enfeitiçado, ou não… a vida é tua!

O meu feitiço é brando e nunca actua

Sobre almas que estão presas por amarras…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

A PERSISTÊNCIA DO POEMA

 

 

É este o meu destino, eu não duvido!

Em tudo o mais que fiz, não me encontrei

E quando faço a conta ao já vivido,

Só nestoutro presente é que me sei…

 

 

Poeta, obedecendo ao que é pedido,

Eu abençoo a hora em que me dei...

Mais tarde, num presente “em diferido”,

Hão-se crescer os frutos que plantei…

 

 

Viver, morrer… tudo isto é natural.

Tudo isto, acontecendo, me acontece,

Bem como a todos vós que possais ler-me,

 

 

Mas se o Poema nasce, esse imortal

Tão incorpóreo quanto a própria prece,

Persiste e há-de, após, sobreviver-me!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 01.11.2010 – 14.32h

 

 

 

SONETILHO COM VISTA PARA OS MARES DA LUA

 

 

Hoje a Lua está tão perto

Que quase posso tocá-la!

Dela só quero esse incerto

Dos tais mar`s que vão banhá-la

 

 

E julgo ter descoberto

Que é desse mar que ela fala,

E é nessas marés, decerto,

Que eu hei-de, um dia, alcançá-la…

 

 

Da janela em que repouso

Olho esses mares que mal ouso,

Quando ouso ao longe avistá-los

 

 

E lá por serem lunares

Não deixarão de ser mares

Nem eu vou deixar de amá-los!

 

 

Maria João Brito de Sousa – 01.11.2010 – 15.41h

 

 

28
Dez10

O DIA "SIM"

Maria João Brito de Sousa

 

Há dias em que tudo me transcende;

A rota de um cometa, a Terra, o Céu…

[as coisas que aqui vejo, Deus mas deu,

mas só porque, quem sou, logo as entende…]

 

 

Nesses dias, serei quem compreende

Que o mundo, revelado, é todo meu,

Que basta levantar a ponta ao véu

E a chama que há em mim logo se acende…

 

 

Mas se é certo que um dia não são dias,

Que os mais me trazem duras agonias,

São coisas que se esquecem pois virão

 

 

Os que trarão sorrisos, alegrias,

Os do deslumbramento e fantasias;

Há sempre um “dia sim” nas “vidas não”...

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 28.12.2010 -12.09h

15
Dez10

PARA O OUTRO LADO ...

Maria João Brito de Sousa

 

De um céu escuro, fechado e opressivo,

Surge aquele astro em vias de reforma

Que não pára, que brilha e contra a norma

Nos dizem estar sobejamente vivo!

 

Pr`a leigos, aquele astro é tão excessivo,

Quão impensável tudo o que transforma

O ecrã plúmbeo de uma tarde morna

Num filme censurável, intrusivo...

 

Que astro seria aquele que então brilhava,

Que, passando a correr, se partilhava

Sem que ninguém soubesse de onde vinha?

 

Que mistérios trará? E nem sequer

Nos mostra claramente o que nos quer,

Nos dá conta da luz que o encaminha…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 09.12.2010 – 18.56h

 

 

NOTA DE EDIÇÃO DE POST – Eu, como qualquer revolução que se preze, também paro em todos os sinais vermelhos…

03
Dez10

SER DE ABRIL

Maria João Brito de Sousa

 

Abril estava tão longe… era Janeiro

Ou outro mês qualquer dessa invernia

Que nos cobria o céu a tempo inteiro,

Que afastava de nós toda a alegria…

 

 

Estava tão longe Abril, mas o primeiro

Sorriso que, brilhando, em nós crescia,

Enfrentava esse inverno derradeiro

Cumprindo o renovar que prometia…

 

 

Nunca seria fácil ser de Abril

Que Abril sempre exigiu trabalho, voz

E a vontade que alguns não sabem ter

 

 

Desfez-se – tanta vez… - em águas mil,

Mas volta a ser Abril em todos nós

Se a alma nos conjuga o verbo querer!

 

 

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

02
Dez10

QUARTA E QUINTA FEIRA

Maria João Brito de Sousa

 

 

AONDE O MEU BALOIÇO OUSOU PEDIR-ME...

 

 

Na manhã desse dia eu quis voar,

Mas estava presa à terra e vacilei…

Só no dia seguinte é que voei

Sem que o mundo me ousasse aprisionar


Não sei se era de noite e se o luar

Me abençoou, ou não, quando lancei

Corpo e alma no espaço e conquistei

O direito a poder, ou não, pousar


Foi depois que nasceram os poemas,

Que as asas, a crescer, ganharam penas

E me senti mais perto de cumprir-me


Era eu menina e as asas que cresceram

Eram frágeis demais, nunca puderam

Levar-me onde o baloiço ousou pedir-me…

 

 


Maria João Brito de Sousa – 30.11.2010 – 19.26h

 

 

 

NO OLHAR DE CADA SEM-ABRIGO

 

 

A pobreza tem voz, tem dignidade,

Sabe de cor a cor dos nossos medos,

É arauto gritando os mil segredos

Que nunca revelamos de verdade


Se chora, chora mesmo! É a saudade,

São as horas amargas dos degredos,

São as noites passadas nos lajedos

Dos edifícios velhos da cidade…


A pobreza diz mais, sem dizer nada,

Pois conhece os degraus de cada escada,

Desdenha do valor de cada perigo


E percorre, em silêncio, a longa estrada

Da sobrevida ao longo da calçada

No olhar de cada um dos sem-abrigo…

 

 


Maria João Brito de Sousa - 01.12.2010 – 18.29h


30
Nov10

CANTO DE OUTRA ANTIQUÍSSIMA MEMÓRIA

Maria João Brito de Sousa

 

O soneto de hoje é dedicado à Laurinda Alves que faz anos amanhã e cujo blog http://laurindaalves.blogs.sapo.pt/ eu acabo de visitar.

Não foi um soneto concebido expressamente para ela, mas eu sou uma daquelas pessoas que acreditam, no mais fundo de si, que a Arte e o Acaso devem andar de mãos dadas.

Parabéns, Laurinda! :)

 

 

Evoco, à luz da lua , o teu cabelo

E as nossas duas bocas num só beijo,

Enquanto, lá no alto, o Sete-Estrelo

Nos oferecia um brilho benfazejo

 

 

Evoco quanto havia de mais belo

E em tudo o que evoquei, hoje revejo

Um rei que vem voltando ao seu castelo

Em asas que engendrei, por meu desejo

 

 

Vejo, então, o teu vulto ir-se afastando

E vai crescendo, em mim, um choro brando

Que extravasa e me inunda o coração

 

 

Talvez depois te evoque… ou nunca mais

Conjure esses teus traços virtuais

(como se este estar só não fosse opção…)

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

26
Nov10

CUMPRO-ME! - sonetilho

Maria João Brito de Sousa

 

Cumpro-me em todas as cores

De um especto lunar difuso

Fazendo surgir valores

De mil coisas que nem uso,

 

 

Cumpro-me em todas as flores!

Se isto vos parece abuso,

Juro perder-me de amores

Pelos amor`s que recuso...

 

 

Cumpro-me quando acredito

E também quando duvido

De ser palpável, real…

 

 

Cumpro-me até quando admito

Já não ser quem tenho sido…

Cumpro-me sempre, afinal!

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa 26.11.2919 - 12.06h

25
Nov10

UMA OUTRA CASA, TAMBÉM PORTUGUESA II

Maria João Brito de Sousa

 

Encontro as rimas dispersas

No lençol feito de linho,

Que foi bordado a conversas

Sobre esta cama de pinho

 

 

E nas horas mais adversas,

Abraço o lençol limpinho

- que lavo todas as terças –

Para sentir-lhe o cheirinho…

 

 

Se a minha casa não for

Uma casa portuguesa

Como a da antiga canção,

 

 

Tem, pelo menos, amor

E só não tem pão na mesa

Porque o traz no coração!

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 24.11.2010 – 21.57h

 

 

 

 

 

 

23
Nov10

FADO MUDO - sonetilho

Maria João Brito de Sousa

 

O meu fado não tem fado,

Nem tem cama onde dormir;

Só o escuta quem, calado,

O procure e o saiba ouvir…


Se, às vezes, soar magoado,

Se vos parecer pedir,

É, na verdade, culpado

De quanto faça sentir…


O meu fado é solitário;

Se abraçasse uma guitarra,

Seria pr`a desmentir-se


Dizendo tudo ao contrário,

Cortando a última amarra,

Pr`a, no fim, poder sumir-se…

 

 


Maria João Brito de Sousa

 

 

IMAGEM - "O Fado", Paula Rego

 

 

 

 


19
Nov10

DEDUÇÕES E MAIS DEDUÇÕES!

Maria João Brito de Sousa

 

Deduções, deduções e deduções…

Se tantas deduções me são pedidas,

Em vez de formular opiniões,

Prefiro não brincar às escondidas!


Pergunto-me; - Porque é que as emoções

Se tornam, tantas vezes, desmedidas,

Mais fortes do que as outras sensações

Das mil e uma coisas pressentidas?


Não me sei responder mas, se soubesse,

Talvez uma resposta desdissesse

O estranho desconforto que me invade…


Cansada de pensar, já não deduzo!

Remeto-me ao silêncio e até recuso

Aceitar descobrir toda a verdade…

 

 


Maria João Brito de Sousa – 18.11.2010 – 23.32h

18
Nov10

CATA-VENTO

Maria João Brito de Sousa

 


É tão paradoxal, o que me leva

À estranha gestação dos meus poemas

Que eu nunca sei se deva, ou se não deva

Buscar, no cata-vento, alheios temas…


Se assim, não procurando luz ou treva,

Recebendo, do mundo, tão apenas,

O sopro deste vento que me leva,

Sem premeditações e outros problemas,


Sem ter leme visível, sem que a vela

Se enfune em direcções que eu planeei,

Absorvendo somente o que encontrar,


O poema docilmente se revela,

Porquê forçá-lo, então? Não escreverei

Palavras que outro alguém tente instigar!

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 17.11.2010 – 18.46h

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