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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
19
Nov16

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XXI

Maria João Brito de Sousa

sonhos (1).jpg

SONHO ADIADO

 

Sonhei quando dormia um sonho lindo
Sonhei que havia paz, findara a guerra
Que todas as crianças estavam sorrindo
Sonhei não haver fome aqui na terra



Sonhei que todos estavam construindo
Tudo que de melhor a vida encerra
Que os idosos viviam lá sorrindo
Que havia protecção até pra serra



Que os rios tinham água sem sujeira
Que não havia ao povo roubalheira
Que pra todos havia um ordenado



Que todos tinham casa, tinham pão
Sonhei que não havia exploração
Porém, somente foi sonho adiado





MEA
18/11/2016





(R)EVOLUÇÃO

 

"Sonhei quando dormia um sonho lindo"

Que podia tornar-se bem real

Se acordassem os muitos que, dormindo,

Não têm, nem sonhando, um sonho igual;

 

"Sonhei que todos estavam construindo"

As bases de uma paz universal

E que o novo edifício ia subindo,

Crescendo sem parar, na vertical,

 

"Que os rios tinham água sem sujeira",

Que os céus sorriam, livres da poeira

Das cinzas de uma Terra incendiada,

 

"Que todos tinham casa e tinham pão"

E se cumpria, na (r)evolução,

Em pleno, a humana espécie, humanizada!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 18.11.2016 - 18.19h

 

(Imagem retirada do Google)

 

 

 

 

 

05
Jan12

O IMENSO MAR DOS SONHOS POR TECER (metáforas e duplos sentidos)

Maria João Brito de Sousa

Relembro as velhas asas  que não uso

 

Sobrevoando os medos que não tenho

 

Nesse eixo imaginário em que desenho

 

Rotas possíveis para o que eu recuso

 

 

 

E, de asas presas, no sonho difuso

 

Em que penso subir, mas me detenho,

 

Das amarras me solto, se as desdenho

 

E admito que voar seria abuso,

 

 

 

Pois quanto mais voar, mais vou rasando

 

Um chão que me captura, aprisionando

 

A terra em que me sou - sem nunca o ser... -

 

 

 

E tão mais alto irei, quão mais voando

 

Decida, lá do alto, ir mergulhando

 

No vasto mar que um sonho irá tecer…

 

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 05.01.2012 -13.13h 

 

 

 

25
Nov09

UM CASTELO DE NADAS...

Maria João Brito de Sousa

 

 

Um castelo de nadas, feito á pressa,

Um bocejo a calar o que se diz,

A comichão na ponta do nariz,

Eis a noite de sono que começa…

 

Uma breve oração, uma promessa

De tentar ir além, ser mais feliz,

Um não-ligar ao que em nós contradiz

O que se foi juntando, peça a peça…

 

Um sonho, um nada em forma de castelo

A pairar sobre mim que estou a vê-lo

Como se construído além-vontade…

 

Ali, aonde um nada se faz tudo,

Aonde morro e, lúcida, me iludo

Em aproximações de eternidade…

 

 

Imagem retirada da internet

24
Nov09

UM PUNHADO DE SONHOS

Maria João Brito de Sousa

 

Repara; eu sonho sonhos! Tu nem sonhas

Quantos mil sonhos há para sonhar!

Tenho asas, meu amor, sou de luar,

Aspiro a primaveras mais risonhas!

 

Se acaso me perder nas madrugadas,

Se este céu me fugir, se me esquecer

Das mil coisas que, então, quero fazer

Ao longo das manhãs imaculadas,

 

Terei talvez errado o meu caminho

Mas nunca aceitarei ter estado errada

No que tão loucamente procurei...

 

Percorri céu e mar buscando um ninho,

Semeei mil palavras sem ter nada

Senão estas mãos cheias do que dei!

 

Imagem retirada da internet

31
Mar09

SEREI POETA

Maria João Brito de Sousa

 

 

SEREI POETA!

 

Ó mundo, serei sempre o que eu quiser!

Serei como souber, seja o que for,

Enquanto me não chega essoutra dor

Que me há-de vir buscar quando eu morrer.

 

Sei que serei tão "eu" quanto puder,

Que me não pintarão de alheia cor,

Que em tudo o que fizer porei amor,

Que sempre serei mais, sendo mulher.

 

Sou espectro de mim mesma em disfunção

Cumprindo a minha humana condição

Embora insatisfeita ou incompleta...

 

Escreverei, do passado, o amanhã

Da mãe Eva a sonhar com a maçã

E irei muito além! Serei poeta!

*

 

Maria João Brito de Sousa - 31.03.2010 - 10.10h

 

 

 

Imagem retirada da internet

08
Out08

... SE SIM, SE NÃO, SE ANTES PELO CONTRÁRIO...

Maria João Brito de Sousa

Pôs o Acaso um Génio à minha porta

Que disse: - Abracadabra! e se esgotou,

Um lápis-de-condão (que se quebrou...)

E um sonho a fumegar numa retorta,

 

Uma varinha-mágica tão torta

Que caiu e não mais se levantou,

Um baralho de cartas de Tarot

Que eu nunca quis lançar... e quem se importa?

 

Tanta ilusão havia (eu bem me lembro!)

Nesse sonho irreal com que pretendo

Abrir as portas ao imaginário,

 

Tanta coisa incomum, tal fantasia,

Que nem sei se foi sonho ou foi magia,

Se sim, se não, se antes pelo contrário...

 

Imagem retirada da internet

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