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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
13
Dez10

AFINAL... - sonetilho

Maria João Brito de Sousa

 

 

El` que, ali, tanto se dava

Lá ficou sem perceber

Do que essa gente falava;

De trabalho e de dever?

 

 

Afinal, quem é que estava

A “desafinar” sem qu`rer?

Ele, ao ser feliz, mostrava

Que “dar” significa “ter”…

 

 

Melhor seria calar-se,

Fazer de concha e fechar-se

Sobre essa sua riqueza!

 

 

Afinal, isto de dar-se

Pode, por vezes, mostrar-se…

Quem sabe?… indelicadeza?

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

26
Nov10

CUMPRO-ME! - sonetilho

Maria João Brito de Sousa

 

Cumpro-me em todas as cores

De um especto lunar difuso

Fazendo surgir valores

De mil coisas que nem uso,

 

 

Cumpro-me em todas as flores!

Se isto vos parece abuso,

Juro perder-me de amores

Pelos amor`s que recuso...

 

 

Cumpro-me quando acredito

E também quando duvido

De ser palpável, real…

 

 

Cumpro-me até quando admito

Já não ser quem tenho sido…

Cumpro-me sempre, afinal!

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa 26.11.2919 - 12.06h

25
Nov10

UMA OUTRA CASA, TAMBÉM PORTUGUESA II

Maria João Brito de Sousa

 

Encontro as rimas dispersas

No lençol feito de linho,

Que foi bordado a conversas

Sobre esta cama de pinho

 

 

E nas horas mais adversas,

Abraço o lençol limpinho

- que lavo todas as terças –

Para sentir-lhe o cheirinho…

 

 

Se a minha casa não for

Uma casa portuguesa

Como a da antiga canção,

 

 

Tem, pelo menos, amor

E só não tem pão na mesa

Porque o traz no coração!

 

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 24.11.2010 – 21.57h

 

 

 

 

 

 

23
Nov10

FADO MUDO - sonetilho

Maria João Brito de Sousa

 

O meu fado não tem fado,

Nem tem cama onde dormir;

Só o escuta quem, calado,

O procure e o saiba ouvir…


Se, às vezes, soar magoado,

Se vos parecer pedir,

É, na verdade, culpado

De quanto faça sentir…


O meu fado é solitário;

Se abraçasse uma guitarra,

Seria pr`a desmentir-se


Dizendo tudo ao contrário,

Cortando a última amarra,

Pr`a, no fim, poder sumir-se…

 

 


Maria João Brito de Sousa

 

 

IMAGEM - "O Fado", Paula Rego

 

 

 

 


16
Nov10

MORDER O ANZOL - sonetilho

Maria João Brito de Sousa

 

Mordo todos os anzóis!

Em todos, não falho um só!

Se fico presa depois?

Pode ser, se tiver “dó”…


Venha mais um! Venham dois

Prender-me sob uma mó!

Caio em todos! [os heróis

mordem, por vezes, o pó…]


Tocam-me num “ponto fraco”

E dá-se a estranha alquimia

Da minha condenação,


Outras vezes, qual macaco,

Mantenho a cabeça fria

E… não cedo à comoção!

 

 

 


Maria João – 12.11.2010 – 19.39h

 

 

 

NOTA - O soneto de ontem à tarde, por qualquer falha técnica que não consigo identificar, não está na pen. Recorri a este sonetilho que já tem

quatro dias e que ainda não tinha sido publicado.

09
Nov10

O MOSQUITO NA MESA DO CAFÉ II [sonetilho]

Maria João Brito de Sousa

 

Inda se fosse um leão,

Uma cobra, um elefante...

Mas um "monstro" esvoaçante

Com perna longa e ferrão?!

 

Assustada, exclamo:- Não!

E, em menos de um instante,

Salto da mesa. Ofegante,

Dispara-me o coração,

 

Quase quer fugir do peito!

Não sei bem se isto é defeito

Ou se, afinal, é feitio

 

Mas, quando avisto um mosquito,

Podem crer que eu salto, grito

E anda tudo em corrupio!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

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