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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
21
Jan16

ESTRELATO(S)

Maria João Brito de Sousa

Cam000548 (1).JPG

Eu ando a mendigar, literalmente,

O pão de cada dia, a cada hora,

Apenas por estar gasta e estar doente,

Mesmo sendo poeta e produtora...



Se algum dia fui estrela, fui cadente,

Das muitas que dão luz indo-se embora

Pr`a logo se apagarem, num repente,

Negando a própria força propulsora,



E como confessar-vos que o estrelato

Se me afigura pouco apelativo,

Que bem mais ambiciono o são recato



Da pequenina casa em que (me) vivo

Tendo por companheiro um velho gato

Que é - como eu sou... - sensato e combativo?

 



Maria João Brito de Sousa - 21.01.2016 - 11.47h

 

 

24
Ago10

POR TI

Maria João Brito de Sousa


 

 

Por ti não choro, não! Por ti sereno,

Redesenho horizontes rasos de água,

Reinvento o adeus e quando aceno

É só para afastar-me de outra mágoa.


Por ti, mil novas formas de estar viva;

Sorrindo, em brincadeiras infantis,

E agradecendo a Deus pois me não priva

De, sendo como sou, ser tão feliz…


Por ti – nem sei explicar tanta ternura… -

Daria quanto dou e, mais ainda,

Iria aonde nada nem ninguém


Pudesse imaginar vida segura…

[mas posso assegurar que nunca finda,

este tão estranho amor que nos mantém…]

 


Maria João Brito de Sousa – 24.08.2010 – 09.56h

01
Abr08

O POETA E O GATO

Maria João Brito de Sousa

 

Não sei se somos bruxos ou poetas...

Veneramos a vida em cada ser,

Mas temos um fraquinho e tem de haver

Um gato em nossas vidas incompletas.

 

Um gato entre outros tantos, tantos mais,

Que será sempre o nosso confidente,

Um gato a dar-nos mais que muita gente,

A afirmar-nos que somos `speciais.

 

A pura sedução, o doce enlevo,

O prazer de estar vivo e ser quem é,

Olhar perscrutador e sempre alerta.

 

Sei que este amor é puro e até me atrevo

A amar o gato em mim, a ter mais fé

No amor que me dedica... e sei estar certa!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 01.04.2008 - 11.16h

 

 

Este soneto é especialmente dedicado aos meus amigos EVA

e ANTÓNIO CODEÇO

 

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