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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
16
Out09

UMA RUA QUE O NÃO É...

Maria João Brito de Sousa

Eu moro numa rua que o não é...

Era uma vez... e a história vai crescendo

Nessa rua que o era nunca o sendo

E onde só pode entrar quem for a pé...

 

Cheira à terra onde crescem as palmeiras,

Onde as flores pequeninas, quase a medo,

Vêm contar-me, à noite, o seu segredo

Sobre as plantas maiores, mais altaneiras.

 

No passeio empedrado, uma formiga 

Acrescenta ao encanto dessa rua

A sua persistência inabalável.

 

Num breve olhar não há ninguém que diga

Que há, por lá, quem ostente, de alma nua,

Aquilo que em si há de inevitável...

 

 

Escrito, agorinha mesmo, para

 

http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/   :)

 

 

NOTA - Fiz uma pequena alteração nos dois últimos versos da segunda estrofe, no sentido de manter o decassílabo heróico.

 

09
Out09

ESTE ESPAÇO ONDE TRABALHO...

Maria João Brito de Sousa

Não. Não é o espaço que a fotografia deixa vislumbrar... ali nascem muitos dos meus poemas, mas só aqui, neste outro espaço, eles são preparados para navegar na blogosfera, para chegarem até à Fábrica, até vós...

Este outro espaço é rectangular, claro e muito mais espaçoso...

À minha frente há um computador, é evidente, ou não estaria assim, tão "em directo" convosco. Um computador e uma longa mesa dividida que se prolonga em direcção à minha esquerda até perfazer mais dois nichos de trabalho, cada um com o seu equipamento informático. Imediatamente a seguir vem um biombo verde garrafa onde foram colados alguns cartazes. O último deles é do Glue, dos Da Weasel. Leio com atenção o que está escrito sob a sua imagem: A VIOLÊNCIA É UM CICLO.

                     TU PODES QUEBRÁ-LO.

sigo além da mensagem e o meu olhar encontra um estante cor-de-laranja onde está a nascer uma nova biblioteca. Sorrio-lhe com todo o carinho que dedico às coisas novas e bem-vindas e continuo a passear o olhar pela enorme janela que fornece luz natural a todo o espaço, até encontrar a secretária do funcionário que controla o desempenho dos equipamentos. Sorrio novamente. Nunca tive problemas com estes aparelhos mas acontece, por vezes, um cursor ficar imobilizado ou haver alguém que tenha dificuldade em aceder a determinado site.É nesse momento que o "controlador" vem ajudar para que o trabalho não fique parado num impasse.

Deixo que o olhar continue e encontro uma outra mesa corrida, folheada a madeira, perfeitamente idêntica àquela em que me encontro, tanto no número de computadores que disponibiliza, quer em cor e funcionalidade... uma diferença, no entanto, leva a que os meus dedos repercutam um pouco mais sobre as teclas negras que utilizo para vos contar do espaço em que trabalho. Uma parede em mosaico pequeno, semelhante à comum tijoleira, mas num verde claro acinzentado, serve de fundo a essa irmã gémea da mesa que estou a utilizar como suporte.

O soalho é de madeira e, hoje, cheira a escola, aqui, no espaço onde trabalho. Não sei se é este Outubro brilhante que remete para esses tempos remotos a minha memória olfactiva... talvez seja a disposição dos equipamentos, a claridade da sala... a porta com o vidro redondo que a minha escola nunca teve, não será, com certeza...

Olho, agora, para o centro do espaço rectangular e descubro a mesa de fórmica branca, rodeada de cadeiras forradas de tecido verde-pastel, numa tonalidade acima da tijoleira da parede lateral. Por vezes, um ou outro acompanhante vem sentar-se nela para ler um pouco. Não há grandes ruídos. Respeita-se, muito naturalmente, o trabalho dos "vizinhos" e apenas a música de fundo quebra suavemente a cadência do bater das teclas.

Esquece-se, neste espaço onde trabalho, a coordenada tempo. Esquece-se ou confunde-se, não sei bem... nunca me sei se velha ou menina enquanto trabalho. Sinto-me oscilar entre esses dois extremos conforme a nova coordenada que vai nascendo dos nossos dedos... essa que se não mede em metros nem em horas ou anos e que nos leva infinitamente além de tudo isso. A comunicação.

 

:)

Descrito para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

 

02
Out09

O PRAZER DA LEITURA

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

 

 

Eu lia! Eu lia muito, a tempo inteiro,

Da noite ao dealbar de cada dia!

Um bom livro era tudo quanto eu queria

Pr`a transportar-me ao espaço derradeiro...

 

Um livro era o prazer que vem primeiro,

O que me encheu de paz e de harmonia,

Pois fazendo-me amar quanto aprendia,

Era um mestre leal e verdadeiro.

 

Pobre de quem não saibe onde a leitura

O pode transportar, pois já perdeu

Um bem que não conhece, mas que existe.

 

Nós, os que tanto lemos - que loucura! -,

Criamos asas como Prometeu;

Quem teve asas pr`a ler, nunca foi triste!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 02.10.2009 - 15.05h

 

 

Poetado para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt

 

 

 

SUGESTÕES DO DIA: http://trupe.blogs.sapo.pt/3074.html

 

 

                                  - http://80anosdezeca.blogspot.com/

 

 

 

 

 

 

25
Set09

A FLORESTA

Maria João Brito de Sousa

03.jpg

A FLORESTA 
*

 

Pintei numa floresta cogumelos

Sob árvores azuis, como Gauguin,

E adornei as neblinas da manhã

De violetas e de ocres muito belos
*

 

Fui colorindo o fundo de amarelos,

Conversei com Diana, abracei Pã,

Comi o verde polme da maçã

E entrancei ramos de hera nos cabelos...
*

 

Não houve nenhum sol, nenhuma lua

Que ousasse reclamar-me a sua posse,

Ou que reivindicasse o seu destino,
*

 

Porque ela, omnipresente, agreste e nua,

De aspecto inacabado e sabor doce,

Nasceu-me de um soneto em desatino.
*

 

Maria João Brito de Sousa

25.09.2009
*** 

 

Escrito para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

 

 

Imagem retirada da internet

 

18
Jun09

FELICIDADE

Maria João Brito de Sousa

 

Prognóstico de mim: - Serei feliz!

Mais coisa, menos coisa, tudo tenho

E embora sendo pobre - aqui convenho... -

Sou produto da minha geratriz.

 

Esta minha aparência não condiz

Com os padrões do mundo em que mantenho

Mil braços que me sobem pelo lenho

Mas que nunca se afastam da raiz.

 

Ele há tantos abalos! Terramotos,

Furacões que hão-de, um dia, derrubar-me!

Acreditem, só digo o que é verdade...

 

Assim foi desde os tempos mais remotos;

Nascer, crescer, morrer sem condenar-me,

Sem que comigo morra a felicidade!

 

 

Acabadinho de nascer para a http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/   :)

 

Imagem retirada da internet

 

 

04
Abr09

MAR NOSSO

Maria João Brito de Sousa

 

MAR NOSSO

*

Esgotei o mar no mar dos meus sonetos

(ou esgotou-me ele a mim, é o mais certo…)

O mar, lá longe… e fica aqui tão perto

O mais secreto mar dentre os secretos...

 

Esgotou-se o mar em mim… só os desertos

De ondas de areia em estranho desconcerto

Parecem estar em mim que sei, decerto,

As rotas de outros mares e de outros medos.

 

E, no entanto, é mar e será mar

O sangue que me corre nestas veias

Enquanto o tempo o deixa em mim correr.

 

E, entretanto, eu calo o meu cantar

E escuto, ao longe, o canto das sereias

Porque foi desse mar que ousei nascer.

*

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - Abril, 2009

 

 

Navegado para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

 

 

NOTA - Queiram ter a bondade de descer as "escadinhas", depois de visitarem a Fábrica de Histórias, e ver o Prémio que está à vossa espera no http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/

 

 

29
Mar09

UM DIA, NUM FUTURO `INDA DISTANTE...

Maria João Brito de Sousa

Um dia, num futuro `inda distante,

Num amanhã qualquer que está por vir,

Um qualquer homem que ouso pressentir,

Caminhará ainda, embora errante…

 

Os mesmos velhos sonhos, o semblante

Eternizando a busca, o descobrir…

Os passos vacilantes, sem dormir,

A procurar no sonho o semelhante…

 

Um dia, no futuro… e só mudou,

Desse homem que outro tempo em si gerou,

O nome e essa vontade que cresceu!

 

E quem me manda a mim ser futurista?

- A esperança de que o Homem não desista

Do mesmo eterno sonho que o perdeu…

 

 

 

Antecipado para a http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/  :)

 

15
Mar09

FEITICEIRAS

Maria João Brito de Sousa

 

Não acredito [...mas sei!]

Que há almas transparentes como o ar

Que há sereias e tritões

No mais profundo do mar

E que as fadas, às vezes, me vêem visitar.

 

Não acredito[... mas sei!]

Que a morte é uma fronteira

E logo a seguir a ela

Mora a vida verdadeira.

 

Não acredito[... mas sei!]

Que há bruxas, gnomos, duendes,

Que vêem repreender-me

Por viver tão alheada

Dessa realidade alada,

Virtual, imaginada,

Mas que está sempre presente!

 

 

Poema, em viagem desde 1993, para a http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

 

 

Imagem - Acrílico sobre papel

Maria João Brito de Sousa, 1999

08
Mar09

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL

Maria João Brito de Sousa

Saiu da agência de viagens arrumando, na malinha a tiracolo, a papelada que escrevera nos intervalos dos telefonemas dos muitos turistas que pediam o apoio da sua “hostess” depois do check-in no hotel. Eram quatro e meia de uma tarde de Verão e as palavras do chefe do Foreign Department soavam-lhe, ainda, aos ouvidos:

- Maria João, gostaríamos de tê-la no nosso próximo Grupo da Getaway Adventures, desde Espanha, acompanhando o grupo desde lá.

Não respondera logo. Esboçara um sorrisinho “polite” e murmurara meia dúzia de palavras que não queriam dizer coisa nenhuma. Aquele momento seria supostamente especial. Era-o. Não da forma que seria para as suas colegas que viviam e trabalhavam de olhos postos na primeira viagem. Na inesquecível primeira viagem.

Para ela era muito diferente. A palavra fazia-lhe despontar raízes por dentro e por fora. Não era medo. Não era falta de ambição. Era uma ausência de medos e um desvio real das ambições… as dela ficavam-se mais por ali, pelas escadinhas da estação do Rossio onde os alfarrabistas de rua espalhavam os exemplares semi-novos e muito antigos onde, inevitavelmente, ficava a viajar durante horas. Colega que a acompanhasse

Acabava por desistir da companhia e rumar sozinha aos Porfírios enquanto ela, esquecida de horas e desoras, se eternizava nas escadinhas, entre páginas de velhos alfarrábios.

Tomava sempre como própria da sua pouca idade aquela excentricidade que tentava dissimular, quantas vezes da forma mais desastrada…

Deixou, em troca de dois exemplares de Nefrologia Clínica, uma boa parte do que ganhara no “transfer” do dia e rumou à estação de comboios, remoendo ainda as palavras do chefe. O raio da viagem estava-se-lhe a tornar incomodativa, colava-se-lhe às páginas do livro, consumia-lhe as letras num rodopio constante que lhe tirava o prazer da leitura… ou da interiorização das palavras que lia. Impedia-a, inclusive, de saborear as cores e os paladares das ideias que se lhe começavam a enredar nos vês, nos iis e nos gês das viagens. Fechou o livro enquanto evitava, com a habilidade de uma longa experiência, um encontrão no senhor que vinha em sentido contrário e que parecia mais interessado nas pedras da calçada do que ela na porcaria da primeira viagem.

Quase, quase a chegar à estação dos comboios perdeu o olhar no céu que escurecia. Parou por instantes e olhou os pombos sedentários que por ali debicavam invisíveis migalhas. Abriu a carteira, retomou o percurso num passo mais decidido e anotou na agenda… “Amanhã – avisar a Benilde de que se vá preparando para tomar o meu lugar na viagem”.

Guardou a agenda enquanto entrava no comboio, pronta para retomar a leitura sobre o diagnóstico precoce das nefropatias.

 

 

 

Recordado para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/ 

 

27
Fev09

MÁSCARAS DE VIDA

Maria João Brito de Sousa

Eu sou a mascarada hipocrisia…

Na minha inglória forma de estar viva

Assumo-me em postura defensiva

E fujo das questões como uma enguia…

 

Outras vezes, porém, estou disfarçada

Apenas a brincar… sou teatral!

Logo mostro quem sou porque, afinal,

Eu pretendi ser tudo e não sou nada…

 

Por vezes, de mimética que sou,

Torno-me natural porque me dou

A tudo o que encontrar à minha volta…

 

Noutras, porém, sou mesmo traiçoeira!

Tentando dominar a vida inteira

Pareço até ser o “diabo à solta”…

 

 

Definido para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

 

 

NOTA - Há um desafio à vossa espera no http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/. Queiram ter a bondade de ir espreitar.... 

 

18
Fev09

CONVERSAS DE CORPO E ALMA

Maria João Brito de Sousa

 

(Soneto em decassílabo heróico)

 

- Sou força de viver, janela aberta!

 Não sou coisa nenhuma, nem ninguém,

Sou só um sopro, um nada, o que mantém

Teu corpo vivo até à morte certa...

 

- Pois eu sou bem mais forte e poderoso;

Tenho força e poder, nas minhas mãos,

Posso até derrubar os meus irmãos

Pois sou muito mais belo e vigoroso!

 

- Quando chegar a "hora", o que serás,

Se tanto tendo, nunca encontras paz?

- Para que a quero quando a tudo chego?

 

- Para que, cedo ou tarde, a possas ter…

- De que me serves tu se eu tenho o Ser?

- Porquanto o tens enquanto to não nego!

 

Maria João Brito de Sousa - 18.02.2009

 

Conversado para  http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

 

 Imagem retirada da internet 

 Para todos os amigos que hoje me visitarem, deixo a porta aberta para o Salão de Troféus, para que possam ir buscar o vosso prémio Magic Blog.

 

http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt

 

 

12
Fev09

SEM PÉS NEM CABEÇA

Maria João Brito de Sousa

Na perspectiva histórica do ser,

Humano por nascença e por direito,

Desponta o lado místico e perfeito

Ao alcance das asas por nascer...

 

 

E sente e toca e quer compreender,

E sonda e quer saber se tem defeito…

Vem do fundo de si esse seu jeito

De não poder estar vivo sem saber…

 

 

Eis o Homem de Luz, esse “Ninguém”,

No invólucro padrão do que o contém,

Partindo à descoberta de quem é

 

 

Traz nas mãos o poder de ir mais além

E escolhe com a alma que o mantém

Nas asas, a crescer, da sua fé…

 

 

 Era a sua segunda noite de insónia desde os tempos dos céus de chumbo e risos de trovão. Sonhara enquanto acordada, depois… não se lembrava. Eram sonhos bidimensionais, como um ecrã. Entre mil e uma imagens de seres humanos em diferentes estádios do seu crescimento, vira, claramente visto, o título do seu último post: SONETO. Ficou com a ideia de que teria de se levantar para

corrigir o erro. Não fora esse o título que lhe dera. Impunha-se corrigi-lo, mas começava a mergulhar na névoa da semi-consciência que precede o sono.

 

Havia coisas. Muitas mais coisas. Um conjunto de salas grandes, espaçosas, de tons claros e neutros onde se sentavam mais pessoas. Homens, na sua maioria. Do outro lado ficava a sua sala, ligeiramente transfigurada por planos em diagonal e pelo excesso de figuras humanas que surgiam como peças expostas de uma montra. Curioso. Parou para os tentar visualizar mas surgiu, de novo, o ecrã. SONETO. Era evidentemente necessário mudar aquela palavra. Não fora essa a mensagem que quisera fazer passar. Não nesse dia… e, ainda, a brumazinha confortável do sono a chamá-la….

Todos sorriam. Homens e mulheres. Todos a olhavam com o ar amistoso de quem dá as boas-vindas. Só o erro no título parecia incomodá-la. Incomodava-a. Incomodou-a ao ponto de a fazer imaginar-se de pé, tentando a reedição do post. Não dava. Não deu. Talvez fosse tarde… as outras figuras haviam já feito a leitura e continuavam a sorrir amavelmente em perfeita sintonia.

Tudo era suave ali, naquela antecâmara do sono. Do sono. Não da morte. A morte nada tinha a ver com aquilo. Surgia, quase abrupta, num acentuadíssimo declive e era, inicialmente, muito dolorosa. Fluía, depois, para uma paz que desafiava toda e qualquer imaginação de rédeas soltas, mas era diferente. Fora assim que a experimentara e assim a guardou na memória. Pacificamente. Para mais tarde recordar. Agora urgia corrigir o erro. Não era uma urgência angustiante, de forma nenhuma. Era apenas uma premência do dever por cumprir. Tentava e não conseguia. Foi então que entendeu que cada uma das figuras interpretaria o título à sua maneira, segundo as suas idades, sexo, vivências e património cultural. Parou. Lembrou-se do pátio da sua escola. Teria de fazer mais. Muitos, muitos mais antes de partir.

Sorriu. Fazia todo o sentido sorrir àquilo que antes lhe parecera não ter pés nem cabeça.

 

 

J

 

 

 Sonhado para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/

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