25
Ago11
ASSIM É O POEMA
Maria João Brito de Sousa
Em qualquer noite de um qualquer Verão
Vislumbrei uma estrela que passava
E fixando-lhe o rasto que brilhava
Fiz del` sopro de voz, poema em vão
Poema só não passa se lhe dão
A cuidada atenção de quem o escava
E é, tal qual vulcão rompendo em lava,
Um grito, um brilho intenso, uma explosão
Mas, tanto a lava quanto a estrela errante,
Podem surgir-nos a qualquer instante,
Abalar-nos, tocar-nos de repente
E assim é o poema quando surge;
Uma força iindomável que nos urge
Como urge o alimento a toda a gente
Maria João Brito de Sousa – 25.08.2011 – 14.20h