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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
22
Jul18

VI VINICIUS

Maria João Brito de Sousa

VINICIUS.jpeg

 

VI VINICIUS

*



Vinde e vencei! Versejos vigorosos,

Vastas vitórias, verticais, vibrantes

Vos valorizam, vates! Véus velantes,

Vãs virtudes vos vetam, valorosos!

*

Vencei vitórias, ó vitoriosos!

Venenos vãos vos vendem! Verdejantes

Verborreias, vencidas, volitantes,

Vazam, vertem venenos vaporosos...

*

Válidos vinhos vituperam. Vícios!

Vivo e vitorioso, vi Vinicius

Versejando voragens e vertigem.

*

Vejo o vector vibrátil e vermelho,

Viço vilipendiado, vate velho

Virtuoso e voraz varando virgem.

*



Maria João Brito de Sousa – 20.07.2018 -12.45h





 

30
Jun18

EU, O LOBO

Maria João Brito de Sousa

Lobo-770x439_c.jpg

 

EU, O LOBO



(Soneto de Coda)



Sou um lobo e nasci para predar

Quanto me baste pra me garantir,

Bem como a todo o fruto que gerar

Na compulsão de me reproduzir,



Todo o bicho passível de matar

A dureza da fome que eu sentir,

Que também eu a sinto a protestar

Quando o sustento vai tardando em vir...



Se te assusto nas noites de luar

C´o uivo prolongado que emitir,

Mais a mim me violento, se o calar!



Mais tu matas do que eu possa caçar

E bem mais do que a fome te exigir;

A ti, dono e senhor do teu mal-estar,



Que apenas caças para te exibir,

Que mais posso dizer-te pra mostrar

Ter, também, o direito de existir?

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 27.06.2018 – 13.48h

19
Jun18

CONVERSANDO COM ALBERTINO GALVÃO - VALORES

Maria João Brito de Sousa

Picasso - self portrait 1907.jpg

 

FALO DO QUE SINTO

 

(soneto hendecassílabo com rimas encadeadas)

 

 

Já mortos, no tempo, andam os valores

mas nascem “senhores” neste nosso chão

que serão, ou não, por formação doutores...

porém... estupores?!... Isso eu sei que são!

 

Com ou sem razão, a esses tais “senhores”

chamo ditadores e aos que a eles dão,

por bajulação, aplausos e louvores

chamo de impostores! Digam lá que não!?

 

Sempre fiz questão de escrever de falar...

sem medo apontar injustiças que vejo

jamais p’lo desejo de ser aclamado...

 

foi-me já legado! Sem me comparar

a Ary vou gritar, porque nele me revejo,

não sou nem almejo ser vate castrado!

 

 

Abgalvão

 

...*…

 

 

TAMBÉM DO QUE SINTO, FALO!

 

 

Também do que sinto falo sem pudor,

Sem mudar de côr. Sobre essas, não minto,

Nem douro, nem pinto valor que é valor,

Nem que erga o teor à dor que hoje consinto

 

 

E que evito e finto, seja como for...

Sem um só rubor, direi tudo o que sinto

Sem branco nem tinto que altere o sabor,

Melhor ou pior, do que é claro e distinto.

 

Fujo ao tal estrelato que não me seduz,

Que sempre reduz a memória do facto

Ao mero aparato de uns jogos de luz...

 

Isto me conduz e portanto delato

Maldade, mau trato e quanto os traduz

Porque os reproduz sem um termo... e a contrato!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 18.06.2018 – 12.38h

 

 

Pablo Picasso - Self Portrait, 1907

 

18
Jun18

CONVERSANDO COM JOAQUIM SUSTELO - TEMPO

Maria João Brito de Sousa

spitzweg-carl-o-poeta-pobre-1839.jpg

 

MURMÚRIOS DO TEMPO

 
Às vezes há murmúrios pelo tempo…
O vento geme em portas e janelas
As nuvens dissimulam as estrelas
O sol fica sem brilho, pardacento


O céu muda de azul para cinzento
A chuva traz-nos novas aguarelas;
Mudando a Natureza as suas telas
Talvez ela até faça algum lamento

 
Porém o tempo chora e há beleza
No cinza de que veste a Natureza
Embora haja uma bruma no seu rosto

 
Serão choros do tempo, de tristeza?
Há tratos que lhe damos com rudeza
Talvez haja no choro algum desgosto...

 

 

Joaquim Sustelo

 

(editado em MURMÚRIOS NO TEMPO)

 

...* ...



SILÊNCIOS DO TEMPO



Outras vezes o Tempo silencia

As vozes murmuradas dos poetas,

Guardando-as em caixas tão secretas

Que nem um adivinho as acharia



E ninguém sabe por que as guardaria,

Por que razão as cala se, directas,

Essas vozes se erguiam muito erectas

No tempo em que o poema resistia.



Lamentos, ou sorrisos, ficam mudos

Nas gavetas dos linhos, dos veludos

E das sedas que o Tempo resguardou



Dos humanos ouvidos, quais riquezas

Que se tornassem bem guardadas presas

Do silêncio a que o Tempo as condenou.





Maria João Brito de Sousa – 17.06.2018 – 14.47h

 

 

Imagem - O Poeta Pobre - Carl Spitzweg

 

17
Jun18

CONVERSANDO COM JAY WALLACE MOTA

Maria João Brito de Sousa

LUMINÁRIA.jpg

 

PAIXÃO DE NAMORADOS



Como a chama reclama combustível,
Para manter-se acesa e aquecida,
A paixão, igualmente perecível,
Depende do desejo pra ter vida.



Como a chama, a paixão é suscetível 
De extinguir-se depois de consumida,
Mantendo-se, porém, inexaurível,
Se a fonte dos desejos for mantida!

 

Não a fonte da eterna juventude, 
Mas a tal sensação de plenitude
Que completa os casais apaixonados;

 

Que funde, além dos corpos, nossas almas
Nas chamas da paixão, que, mesmo calmas,
Nos fazem para sempre namorados!

 

 

Belém, 12 de junho de 2018.
Jay Wallace Mota.

 

...* ...



A CHAMA DA AMIZADE



E quando a chama acesa permanece

Cúmplice, humana, atenta e solidária,

Quando por tudo e nada se enternece

E emana uma luzinha igualitária,



Será companheirismo, o que enaltece

Essa luz que julgámos temporária,

Mas que reluz ainda e mais parece

Ter-se tornado humana luminária.



Não explode em grandes brilhos de paixão,

Mas vai-nos garantindo a combustão

Por muito, muito tempo, essa luzinha



Que se acendeu na ponta de um rastilho

E cuja chamazinha, no seu brilho,

Começa a ser tão tua quanto é minha.





Maria João Brito de Sousa – 17.06.2018 – 10.17h

 

22
Dez17

CONVERSANDO COM HELENA TERESA RUAS REIS

Maria João Brito de Sousa

Paz.jpg

 


CONVERSANDO COM HELENA TERESA RUAS REIS

 

 

"De primaveras mesmo sendo Inverno",

De um Verbo novo e sempre mais eterno

Por cada nascituro abrindo a vida,

Dar novo olhar à dor que foi vencida.

 

Natal feliz: um mundo p'ra o que sofre.

Abaixo os sons do mal e o cheiro a enxofre!

Renove-se p'la paz todo o terror

Co'a Bíblia ou o Corão chamado Amor.

 

O sono de Jesus nos dê sossego

Num berço onde a miséria enobrece

E humildes nos curvamos numa prece.

 

Fruto terno e raiz a que me apego...

Ó inverno em Natal nossa esperança,

Quimera que nasceu doce criança!  

 

 

 

Helena Teresa Ruas Reis

 

*********

 

"Quimera que nasceu doce criança"

E a todas as crianças representa

Fazendo, do Natal, terna mudança

Que a todos nos enlaça e nos sustenta.

 

Calem-se, então, os loucos da matança

Cuja riqueza, injusta e opulenta,

Nos torna a vida dura e sem parança

E sempre sacrifica alguém que tenta

 

Contra a ganância impor-se e dizer; Não!

Que nunca, nunca mais se nasça em vão,

Que nunca mais se sofram agonias,

 

Que se unam sempre o Amor e a Razão,

Pois cada um de nós tem por missão

Construir um Natal todos os dias!

 

 

Maria João Brito de Sousa – 22.12.2017

 

 

21
Dez17

CONVERSANDO COM CARMO VASCONCELOS

Maria João Brito de Sousa

DE TOMBO EM TOMBO....jpg

 

 

MEU LUGAR



Carmo Vasconcelos



O meu lugar cativo está no Além,

que este daqui, por marco provisório,

tem seu tempo marcado, transitório,

é morada perpétua de ninguém.



Estamos de passagem, mas porém,

não é caminho vão, de todo inglório,

pois se revela p'ra alma sanatório

de erros passados - carma que detém.



Na breve estada cabe-nos saldar

o "deve" e "haver" de vidas mal vividas

na displicência própria dos infantes;



sair da senda dos ignorantes,

crescer na luz das chances concedidas,

p'ra ganharmos, enfim, "nosso lugar".



Carmo Vasconcelos



DE TOMBO EM TOMBO ATÉ SE DESFAZER



Seja Depois o meu lugar cativo,

que no Tempo o concebo e não no Espaço

onde inteira me entrego ao tempo escasso

de amigos e poetas com quem privo.



Também estou de passagem... se hoje vivo,

nunca sei se amanhã se solta o laço,

mas enquanto te encontro, a ti me abraço,

poema que me tentas, louco e esquivo...



No “deve” e no “haver”, fico a perder;

devo mais do que dou, dando-me inteira

de corpo e alma e mais do que o possível,



Mas foi-me agreste a sorte que, insensível,

transmutou rocha em seixo de ribeira

que tomba e rola até se desfazer...





Maria João Brito de Sousa – 29.12.2017 – 11.10h

 

20
Dez17

CONVERSANDO COM REGINA COELI

Maria João Brito de Sousa

piuiiiiii.jpg

 

    SAUDADE DO PIUÍÍÍ

*

 

Regina Coeli

 

Lá longe, onde o passado jaz perdido,

Sempre via um alegre trem passar;

Deixava som saudoso ao meu ouvido,

Um gostoso "piuííí" solto no ar...

*

 

A criançada, olhar embevecido,

Aplaudia o trenzinho em seu cantar,

"Piuííí, Piuííí!", um eco repetido

Até sumir sua imagem devagar...

*

 

No relembrar de dias tão distantes

Fica-me uma tristeza acre e sem fim:

Jamais verei "piuííís" como vi antes...

*

 

Um trem desliza e corre pelo chão,

Circula e encanta todos, não a mim,

Porque não traz "piuííí” ao coração...

*

 

Regina Coeli

 

Brasil

 

 

 

MEMÓRIAS DO “POUCA-TERRA, POUCA-TERRA”

*

 

Não houve “piuííís” no meu Dafundo,

Mas houve um “pouca-terra, pouca-terra”

Que enchia todo o meu pequeno mundo

Das fantasias que outro mundo encerra...

*

 

Passa agora um comboio, longe, ao fundo,

Mais distante e tão rápido que enterra

Ao passar bem veloz, num só segundo,

Sessenta e cinco anos, quando berra

*

 

Sobre os carris de ferro que devora...

Ao velho “pouca-terra” evoco em vão;

Não é tristeza, não, que essa não mora

*

 

No mais profundo do meu coração...

A menina cresceu, sofreu... não chora,

Mas ama ainda como amava então...

*

 

Maria João Brito de Sousa -19.12.2017 – 18.28h

 

Portugal

 

19
Dez17

SONETO-RESPOSTA A JOAQUIM SUSTELO E MEA

Maria João Brito de Sousa

Eu, no almoço do HP Casa de Lafões, 2017.jpg

 

"E nasce outro dia de sonhos, de esp`rança"

Desta gasta noite de desilusões

Que vence o cansaço, que traz a bonança

Que à beira do  palco conduz multidões...

 

Cantemos que o mundo ainda é criança!

Crianças, nós todos, rumando às paixões

Que o soneto acende... e enceta-se a dança

Que o cria e partilha sem mais concessões!

 

Vai ficando escuro... do escuro da sala,

Um verso que nasce espontâneo se exala

Das pontas dos dedos, geladas, geladas...

 

Conversas que passam, mas nada nos cala;

Se um verso nos chama, passemos à fala

Que ao escuro da sala nos trouxe as chamadas.

 

 

Maria João Brito de Sousa - 19.12.2017 

 

 

NOTA - O primeiro verso - entre aspas - é da autoria do poeta Joaquim Sustelo

14
Dez17

CONVERSANDO COM ALDA PEREIRA PINTO

Maria João Brito de Sousa

ENCONTRO CASUAL.jpg

 

 

SONATINA XII (do livro "Treva Branca")





É bom que eu viva ao léu, pois me acostumo

à solidão que assusta a quem não crê,

pois se de algum receio eu sou mercê,

passeio, canto e ando, rio e fumo.



Num certo dia que virá, presumo,

não tendo amigos nem sequer você,

talvez que eu me lamente, só porque

a sorte não nos pôs no mesmo rumo.



E, se ao chegar a hora em que se apaga

a luz da vida, uma saudade vaga

quiser velar na minha soledade,



ouvidos não darei ao seu alento,

porque saudade é sempre sofrimento

por mais que seja alegre uma saudade.



Alda Pereira Pinto



Brasil



Soneto recolhido no blogue “O Secular Soneto”

 

 

**********





ENCONTRO CASUAL DE DUAS SOLISTAS

 

 


Não passeio, nem canto. Escrevo e fumo

enquanto grafo um verso... talvez dois...

outros doze, a jorrar, virão depois

completar-me o soneto em que me assumo

 

Reflexo de um poema – ou seu resumo... -

nos estilhaços em que o desconstróis,

honesto, firme, não sonhando heróis,

de ti colhendo o fruto. A polpa. O sumo.

 

Vi-te por mero acaso. Este soneto

foi o ponto de encontro, o mar secreto

onde já de partida eu navegava

 

Quando te vi passar rebelde, agreste...

Olhei-te fixamente, mas nem deste

por mim, que estranhamente em ti me olhava.

 

 

Maria João Brito de Sousa – 14.12.2017 – 09.00h

 

Portugal

 

 

 

 

 

12
Dez17

DEUSES SOMOS NÓS!

Maria João Brito de Sousa

Ary dos Santos.jpg

"Pensando nos secamos e perdemos
Esta força selvagem e secreta
Esta semente agreste que trazemos
E gera heróis, homens e poetas"

 

Ary dos Santos

 

 

Glosa

 

"Deuses somos nós!"

 

 

"Pensando nos secamos e perdemos"

Mas, não pensando, iremos na colecta

Do que outrem, mais astuto, nos prometa

E que, no fundo e sem saber, já temos;

 

"Esta força selvagem e secreta"

Em que, hora a hora, nos reacendemos

Já que concretamente a concebemos

Abstracta, de aparência, mas concreta,

 

"Esta semente agreste que trazemos"

Nesta barca de espanto, em seus dois remos,

Na vela que reclama hastes erectas

 

"E gera heróis,(e) homens e poetas"...

Eis quanto nos define. O que seremos?

Dessa mesma matéria o talharemos!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 22.06.2017 – 16.48h

 

In “ERA UMA VEZ UM POETA...



ARY DOS SANTOS, UM POETA ORIGINAL”



Antologia Horizontes da Poesia, 2017, Euedito



 

 

 

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