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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
19
Jul14

A VELHA MORADIA DO DAFUNDO

Maria João Brito de Sousa

 

(Soneto em decassílabo heróico)

 

Daquela antiga casa que sabia

Todos os tempos do meu verbo Amar

Como secreto templo que se abria

De cada vez que a fosse visitar,

 

Olhava um areal que se estendia

Da orla ribeirinha até ao mar

Que rescendia a sonho e maresia

Em cada avo de sonho por explorar…

 

Talvez morasse Deus na antiga casa,

Ou talvez fosse, eu mesma, um deus menino

Que ali quis construir seu próprio mundo,

 

Pois despontava-me uma ou outra asa

Na casa que era mais que o que eu defino

Por velha moradia do Dafundo…

 

 

Maria João Brito de Sousa – 19.07.2014 – 17.04h

 

NOTA – Reformulado a partir do soneto original de 31.07.2010

 

04
Ago10

A VELHA MORADIA DO DAFUNDO

Maria João Brito de Sousa

Aquela casa velha que sabia

Todos os tempos de outro verbo “amar”

Era um templo sagrado que se abria

De cada vez que a ia visitar…


 

Havia um areal que se estendia

Da orla ribeirinha até ao mar,

Que rescendia a vida e maresia

Naquele avo de costa por explorar…


 

Morava Deus, naquela velha casa

Por obra de um mistério que defino

Como o mais transcendente do meu mundo


 

Pois despontava-me uma ou outra asa

E renascia em mim um Deus Menino,

Na velha moradia do Dafundo…

 

 


 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

 

09
Abr10

ESPERO POR TI

Maria João Brito de Sousa

 

Espero por ti na esquina de um segredo,

Às sete da manhã de um qualquer dia,

Com a mesma impaciência e alegria

Da criança que aguarda o seu brinquedo.

 

Estou sozinha, na esquina, e sinto medo...

Não posso nem explicar quanta ousadia,

Que estranha compulsão me guiaria

Os passos sobre as pedras do lajedo?

 

Já não sei se virás. Que Deus nos guarde!

Não tarda irão abrir-se outras janelas,

O sol há-de nascer, far-se-á tarde…

 

Não te esqueças de mim, sozinha, aqui,

Esperando essoutro alguém que não revelas

Enquanto eu vou esperando só por ti…

 

 

 

 

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