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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
21
Jan11

ÀS DUAS POR TRÊS!

Maria João Brito de Sousa

… e, às duas por três, tão de repente

Que o próprio coração se lhe abalava,

Ouvia-se um trovão e lá brilhava,

No estro do Poeta, o verso ardente…


Assim nascia cada apelo urgente

Que ninguém, senão eu, testemunhava,

De cada vez que o verso ribombava

Anunciando a vinda da semente…


Não houve um só momento, um só segundo,

Em que, calando aquele apelo fundo,

Lhe não surgisse o Verbo! Uma só vez!


Não soube se era, ou não, do nosso mundo

Mas, quando ouvir de novo, eu não confundo

Aquele clamor do; “Às duas por três!”…

 

 

 

 

 


Maria João Brito de Sousa – 19.01.2011 – 21.

11
Ago10

A SIBILINHA

Maria João Brito de Sousa

 

 

Olhei-te sem te olhar. Tu balançavas

As longas pernas sobre o velho muro

E, contemplando as nuvens, gargalhavas

Enquanto o dia se ia pondo escuro.


Depois veio o trovão, como esperavas,

- porque tu conhecias o futuro! –

E as águas dos céus, que comandavas,

Jorraram sobre ti, de modo impuro…


Assim te vi, assim te descrevi.

Talvez existas num qualquer lugar,

Talvez sejas tão só uma invenção,


Mas, existas ou não, já percebi

Que, a mim, só me interessava mergulhar

Na tua incomparável solidão…

 

 


Maria João Brito de Sousa – 10.08.2010 – 23.51h

 

 

 

IMAGEM RETIRADA DA INTERNET

07
Jan10

CRIAÇÃO II

Maria João Brito de Sousa

 

 

Verga-se o medo à luz da clara ideia

E surge, ebúrneo, o fruto da vontade

Prometendo essa estranha liberdade

De que uma criação nos incendeia!

 

Criando, eu, criatura me confesso

Ingrata, insatisfeita, um tanto louca…

[Por vezes questionar-me é coisa pouca

Para quem tudo vira do avesso…]

 

Posso ser subversiva e dedicar

Uma vida inteirinha no explanar

Das razões que me levam a ser eu

 

Ou posso ser submissa e assertiva,

Negar a criação, ficar cativa

Dum sonho que jamais será o meu…

 

IMAGEM RETIRADA DA INTERNET

 

 

NOTA BREVE - Eu sei que ainda é cedo, que muitos ainda estarão a começar a aperceber-se de que estamos num novo ano de uma nova década, que todos temos tendência a protelar o que temos para fazer - somos uns tremendos procrastinadores, não é? - , mas dei comigo a pensar que o http://poesiaemrede.no.sapo.pt/ tinha poucos poemas e, o que é bem pior, estava com muito poucas visitas... vai daí, inchada e tudo, com dor de maxilar e tudo, meteu-se-me na cabeça que podia fazer alguma coisita para melhorar o estado da situação - nada de gozadelas! Eu disse "o estado da situação", não "a situação do Estado"!

O tema? O tema é A VIDA, meus amigos! E ele existe lá coisa mais bela?!

`BORA LÁ CRIAR?

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