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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
30
Jun09

OVER REACTION...

Maria João Brito de Sousa

 

Quem mente aqui? Porquê a acusação?

Valha-te Deus, não sabes o que dizes!

Estou pobre mas feliz entre os felizes

E sabes muito bem que: - Mentir, não!

 

Porque hei-de demonstrar falsa ambição?

No palco, entre os actores e as actrizes,

Sou árvore a prender suas raízes

No final desta última sessão.

 

Fico, contudo, em paz. Desabafei!

De tudo o que já disse - e não retiro! -

Confesso ter, decerto, exagerado...

 

Privada de aceder, logo pequei...

Escrevi umas palavras como um tiro,

Deixei o palco todo alvoroçado...

 

Maria João Brito de Sousa - 30.06.2009

 

 

Imagem retirada da internet - vulcão em erupção

19
Dez08

AB INITIO

Maria João Brito de Sousa

Tudo tem uma cor e tudo é cor!

Palavras, letras... números também!

Cada um é a cor da cor que tem

E dispersa-se em ondas de calor.

 

Nem sempre o negro é mau, nem sempre é dor!

Do negro que tracei nasceu, além,

Uma pérola branca a que ninguém

Pode dizer que não terá valor...

 

O "um" sempre foi negro, o "dois" cinzento,

O "três" é amarelo, ao "quatro" tento

Descrever-lhe esse azul mal definido...

 

O "cinco" é bem vermelho, o "seis" é rosa...

São a minha paleta, o verso, a prosa...

E todo este "ab initio" faz sentido...

 

Maria João Brito de Sousa, 2002

 

 

07
Out08

O DESLUMBRAMENTO II

Maria João Brito de Sousa

Há um deslumbramento descontente

Que me define toda e se traduz

No desenho de mim, em contra-luz,

Na dimensão laranja de um poente.

 

E tudo o que aqui faço é muito urgente

Porque o deslumbramento me seduz:

Carrego, alegremente, a minha cruz

Aos ombros de um poema que a não sente...

 

Às vezes este sol que me ilumina

Pressente outros anseios mais carnais

E cria-me um conforto, um aconchego...

 

Novo deslumbramento me domina

E, de tão deslumbrada, eu fico mais

Perdida no poema a que me entrego...

 

Imagem retirada da internet - tela de Salvador Dali

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