Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Quando canto o Amor, eu canto a Vida, Sobrevivendo à dor de cada dia E é meu canto a simples despedida Deste lado da Vida em que eu vivia...
Soa o meu canto e afasta-se, perdida, A mais elementar desarmonia Porquanto este meu espanto dá guarida À esperança, a crescer, de um novo dia...
Se canto é porque o canto em mim desperta A sede de cantar que é tão mais forte, Quão forte for o canto que a motiva
E, pelo canto, eu parto à descoberta Dos horizontes do meu novo norte Com a plena certeza de estar viva!
Maria João Brito de Sousa
NOTA - Soneto inspirado num soneto com o mesmo nome de Efigênia Coutinho, Presidente Fundadora da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores www.avspe.eti.br/
Este poema em nada se assemelha a um soneto, mas foi ele que me nasceu para comemorar e agradecer a minha recente entrada na Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores e decidi dar-lhe honras de blog principal. É dedicado a todos os poetas que "cantam" a língua portuguesa.