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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
14
Set17

MEMÓRIA(S) DO NÁUFRAGO-PERFEITO

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0013.jpg

MEMÓRIAS

DE UM

NÁUFRAGO PERFEITO
*

 

Do vento que sopra, da proa que afunda,

Do mastro partido, do leme encravado,

De ouvir os gemidos do velho costado

Da barca que oscila, bojuda, rotunda,
*

 

Na crista da onda, no mar em que abunda

Escolho traiçoeiro que espreita, aguçado,

Escondido na espuma, submerso, acoitado

Em água que a Barca julgava profunda...
*

 

De tudo me lembro, se bem que já esteja,

No tempo passado, submerso também

E seja esta imagem longínqua o que eu veja
*

Da Barca que afunda nos sonhos de alguém,

Apenas a sombra que passa e festeja

Não ser verdadeira, nem ser de ninguém.
*

 


Maria João Brito de Sousa

11.01.2017 - 10.52h

***
(Soneto em verso hendecassilábico)

 

Ao meu avô poeta, António de Sousa

 

13
Jan17

MEMÓRIA(S) DO NÁUFRAGO-PERFEITO

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0013.jpg

MEMÓRIAS DE UM NÁUFRAGO PERFEITO

*

 

Do vento que sopra, da proa que afunda,

Do mastro partido, do leme encravado,

De ouvir os gemidos do velho costado

Da barca que oscila, bojuda, rotunda,

*

 

Na crista da onda, no mar em que abunda

Escolho traiçoeiro que espreita, aguçado,

Escondido na espuma, submerso, acoitado

Em zona que a Barca julgava profunda...
*

 

De tudo me lembro, se bem que já esteja,

No tempo passado, submerso também

E seja esta imagem longínqua o que eu veja

*

 

Da Barca que afunda nos sonhos de alguém,

Apenas a sombra que passa e festeja

Não ser verdadeira, nem ser de ninguém.

*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.01.2017 - 10.52h

 

 

Ao meu avô poeta, António de Sousa

*

(Soneto em verso hendecassilábico)

 

20
Nov16

GLOSANDO ANTÓNIO DE SOUSA III

Maria João Brito de Sousa

Eu e o avô poeta.jpg

NUVEM



Lá longe, aonde a vida me começa

- sorria por engano um sol de Inverno -

Não sei que deus me fez sua promessa

E fui outro menino, ávido e terno.



Mas a infância passou, nua e depressa

- subira o Sol como um clarão de inferno -

E fiquei-me neste ar de quem ingressa;

Grotesco, trivial, falso e moderno.



- Número sete, um passo em frente! - Pronto!

(A voz que me chamava, certa e calma,

Não viu que eu avançava cego e tonto...)



Achou-me assim, o tal que me perdeu!

- Ó nuvem! - tarde triste da minh`alma,

Quem por seus sonhos sofre como eu?





António de Sousa



In "Livro de Bordo" (2ª edição) Editorial Inquérito







PÓDIO





"Lá longe, aonde a vida me começa",

O Tempo é bem mais lento do que eu sou;

Corro, passo-lhe à frente a toda a pressa,

Sou quem ao próprio Tempo ultrapassou!





"Mas a infância passou, nua e depressa"

E a vida, quando os passos me travou,

Provou-me que, vivendo, se tropeça

Onde jamais o Tempo tropeçou...





"- Número sete, um passo em frente! - Pronto!"

Eis-me que mal avanço... o Tempo, esse,

Nunca envelhece, nem me dá desconto;





"Achou-me assim, o tal que me perdeu!"

(Mas como não esperar que me perdesse,

Se quis roubar-lhe o seu maior troféu?)







Maria João Brito de Sousa - 19.11.2016 - 21.36h

16
Nov16

GLOSANDO ANTÓNIO DE SOUSA

Maria João Brito de Sousa

Avô Sousa, na casa da Luís de Camões em Algés.

EXÍLIO



Cobriu-me de desprezo o dia pardo,

a flor azul do riso das donzelas,

o lento rio de águas amarelas

e o frio, que pesava como um fardo...



Meu sonho - vôo tonto de moscardo

a tentear vidraças de janelas -

zoava de horas túmidas e belas;

morria, seco e duro como um cardo.



Sempre de mim a mim, nos meus caminhos,

pedindo em vão a esmola de vizinhos

e lume certo a um lar que não tem brasas.



(Menino triste que já é demais,

sou de filhos, irmãos, mulher e pais

para esconder do Céu uns cotos de asas.)





António de Sousa



In "Livro de Bordo" (1ª edição),  Editorial Inquérito





O CAIS

 

"Cobriu-me de desprezo o dia pardo"

que violava as frestas das janelas

como a nortada enfuna as rotas velas

da minha barca de pirata... ou bardo...



"Meu sonho - vôo tonto de moscardo"

somando à própria fuga, outras procelas... -

perdidos mastro e leme, embate nelas

e cai pesadamente, como um fardo.



"Sempre de mim a mim, nos meus caminhos",

tecendo, para as velas, novos linhos

e esculpindo-lhes versos que são remos,



"(Menino triste que já é demais",

vá eu por onde for, se aporto ao cais,

direi que um cais nos deu tudo o que temos!)





Maria João Brito de Sousa - 15.11.2016 - 12.10h

 

 

02
Nov16

GLOSANDO ANTÓNIO DE SOUSA (meu avô paterno)

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0053.jpg

BANCARROTA



Esperei por mim em vão, suando rezas,

pragas, versos subtis, ruivas saudades,

Arrastei minhas horas indefesas

entre chusmas e fundas soledades.



Tive palácios de imortais certezas

com seus jardins de passear vaidades;

virtudes compassadas e burguesas

e dor sem nome, como o preso às grades.



Fui o fiel-conviva-de-banquetes,

o pálido-com-alma-pra-vender

nos mercados dos filhos de seus pais...



Subi-me ao céu nas canas dos foguetes,

fiz-me ladrão de sonhos, pra vencer,

e sei apenas que não posso mais!



António de Sousa

in "Livro de Bordo" (segunda edição)

Editorial Inquérito



CRÉDITO (tardio...)



"Esperei por mim em vão, suando rezas,"

quando era o verbo quem por mim esperava

e descobri-me cega e de mãos presas

a todas essas rezas que rezava...



"Tive palácios de imortais certezas"

feitos de um barro que ninguém moldava,

povoados por monstros e princesas,

dos quais fui, noite e dia, sendo escrava.



"Fui (o)a fiel-conviva-de-banquetes"

Estrangulada por mãos, quais torniquetes,

e desprezando o vôo dos pardais,



"Subi-me ao céu nas canas dos foguetes";

Vi homens a tombar, feitos joguetes

De uns poucos que "voavam" muito mais...



Maria João Brito de Sousa - 01.11.2016 - 13.35h

(revisto)



NOTA - Em ambos os sonetos foi utilizado o verso em decassílabo heróico.

 

 

18
Fev13

POETA, 2013

Maria João Brito de Sousa

 

(Lembrando o poema Poeta, 1951, de António de Sousa - in "Linha de Terra", Editorial Inquérito, 1951- seguido de transcrição da parte final do texto "Esboço Impressionista do Perfil do Poeta", de Natália Correia, in "A Ilha de Sam Nunca")

 

(Em decassílabo heróico)


Deixai-o lá, glosando ao seu destino
Os motes de quem foi, de quem não foi,
Que a ferrugem salina que o corrói
Como a todo o punhal  de gume fino

Oxida-se a si mesma e nem lhe dói
Estocada que alguém esgrima em desatino
No espólio em que se traça homem-menino
Num espanto que o desmente e que o constrói...

Deixai-o desfolhar-se à beira-pranto
Onde a mãe-lua, um dia, há-de ir buscá-lo
Pr`ó guardar em discreto e suave encanto

Não vá um deus avulso ousar tocá-lo
Jurando, a todos vós, que ele era um santo
Pr`a, depois, sem remorso, atraiçoá-lo...



Maria João Brito de Sousa -  11.02.2013 - 11, 35h

 

----*----


"Impressionante identidade do homem e do seu discurso poético. Um insulado pela fantasia lunar irremediavelmente praticada num coexistir que a marginaliza............ A brincar a Robinson Crusoé da Ilha Deserta onde é possível recomeçar o mundo com mãos imaculadas Assim me apareceu. Assim o li nos versos que escreveu, nas ondas que perfeitamente naufragou para adquirir a pureza de sonhar sem a grilheta dos êxitos que atam os triunfantes ao compromisso de serem esplêndidos"  NC

 




NOTA -  Soneto ligeiramente reformulado em relação à sua primeira publicação, directamente nas minhas notas do Facebook.

05
Mai10

O REGRESSO DE "O ENCANTADO"

Maria João Brito de Sousa

 

De ti, chegou-me o eco de um lamento…

E se eu, Desencantado, te encontrasse

E amorosamente em ti gravasse

A fórmula de um estranho encantamento?

 

Se, depois, diluído o sofrimento

Como a água de um rio que ao mar chegasse,

Um único feitiço te bastasse

Pr`a poderes retomar um novo alento?

 

Regressa o Encantado à sua obra

Em órbitas que o mundo desconhece

Porque só para ele fazem sentido…

 

A todos falta o tempo que lhe sobra

Porque o tempo só sobra a quem merece

E a quem tamanho encanto é concedido.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa

 

 

 Ao L.F., porque os encantamentos se tecem, indubitavelmente, em estranhíssimas coincidências.

– Soneto nascido às 20.00h de segunda-feira, 03.05.2010.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

23
Ago08

UM POETA QUE (SE) PARTIU...

Maria João Brito de Sousa

 

Era um estranho torpor feito de nada

Que lhe invadia o ser ao sol-poente

E ali ficava, amorfo, alheio, ausente,

Da alma quase doente, de alquebrada...

 

Depois nascia a Lua. À hora errada

Brotava-lhe a palavra, o verbo urgente

E punha-se a plantar (verso ou semente?)

No suporte irreal da madrugada...

 

Vestia uma "casaca de cometas"

E percorria a casa, qual fantasma,

C`o olhar apontado ao infinito...

 

No seu mundo de ideias inconcretas,

Ele era omnipotente. Ó mundo, pasma!

Partiu-se (e não partiu!), esse proscrito...

 

Ao Poeta António de Sousa

Imagem - Fotografia do Poeta aos 16 anos.

 

27
Fev08

A BARCA DE CARONTE (Ao Poeta António de Sousa)

Maria João Brito de Sousa

 

Sou, por tua vontade, ó mar ingrato,

Da Barca de Caronte o timoneiro;

Nela percorro o Universo inteiro

Em busca do pecado ou do recato.

 

E, nela, o meu destino, esse insensato,

Me condena ao inferno derradeiro

De eterno comandante e prisioneiro

Da barca a que me prendo, onde me mato...

 

Aqui, neste vai-vem, eu nasço e morro

Mil vezes por segundo em cada dia

Das mil eternidades por chegar

 

E, pr`a mim não há esp`rança de socorro,

Nem porto para a barca da agonia

A que me condenaste, ingrato mar...

 

Maria João Brito de Sousa - 27.02.2008 - 12.54h

 

Na foto, Miguel Torga e António de Sousa

em Coimbra, 1937.

Fotografia retirada do JL de 16.03.1981

 

NOTA - O soneto é de minha autoria e quem, como eu, tivesse vivido junto dele durante tantos anos, saberia que o "vestiu" na perfeição das suas horas mais amargas...

 

25
Fev08

NAUFRÁGIO... OU TALVEZ NÃO...

Maria João Brito de Sousa

 

P`ra onde me encaminho, nunca o sei...

Perdi a minha bússola no mar!

Talvez um dia a volte a encontrar...

Qu`importa o que perdi, se o não paguei?

.

É transparente, o mar onde encontrei

A bússola que não quisera achar...

P`ra que quero um ponteiro de apontar

Um mar que tantas vezes naveguei?

.

A Jangada-de-Acasos não tem rumo,

É ela o meu destino, o meu caminho,

Flutua porque é feita de ilusões...

.

De terra alguém me faz sinais de fumo...

Fecho os olhos! Não vejo! Sou ceguinho!

Amparai-me, ó sereias e tritões!

 

Maria João Brito de Sousa -25.02.2008

.

Para o Poeta António de Sousa, por ser uma perfeita metáfora da sua vida nos últimos anos... e porque, na sua colossal ironia, o poderia ter escrito.

Oeiras, 25 de Fevereiro de 2008 - 16.53h

15
Fev08

O PERFEITO NAUFRÁGIO

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0004.jpg

O PERFEITO NAUFRÁGIO

*

 

Decidi naufragar num mar de escolhos;

Fui ao fundo do mar, vi os tritões,

E tornando à jangada-de-ilusões

Novas verdades trouxe nos meus olhos.

*

Viver a vida em terra entre restolhos

Ou mergulhar no mar todo em canções?

Foi-me a alma cedendo às tentações

De naufragar nas ondas, todas folhos.

 *

Coberto dessa espuma e dessa renda,

Eu sou pr`além de mim; sou Terra-ao-Mar

E náufrago em perfeita comunhão

 *

Que em terra não encontra quem entenda

A estranha decisão de se afogar

Tendo a Linha de Terra ali à mão..

*

 

Maria João Brito de Sousa - 15.02.2016

 

digitalizar0013.jpg 

 

Memorando António de Sousa e as suas obras "O Náufrago Perfeito" e "Linha de Terra"

na véspera do 27º aniversário da sua morte física.

 

15.02.08 . 13.00h

.

Vide - http://antoniodesousa.blogs.sapo.pt/

10
Fev08

CARTA ABERTA - António de Sousa

Maria João Brito de Sousa

 

Diante de ti, que tens fome

ou tremes de cansaço,

perdoa, irmão,

que eu tenha de sofrer

um drama que parece de palavras!

 

 

 

 

Semeio versos,

tu moirejas nas cavas,

regando a terra com o suor do rosto

e requeimas a carne à boca das fornalhas

e gastas a paciência,

vivendo ao ritmo inumano das máquinas

(eu, é da alma que suo...)

 

 

 

 

Não é vida este sonho a que me espelho?

Não me dou como tu?

Irmão, perdoa!

Não fui eu quem talhou o meu destino

e a sede de me ser também é inferno!

 

 

 

 

Irmão, perdoa!

Não feches o teu punho a esta mão sem calos...

Outros, mas também tenho os meus trabalhos:

é com o cerne dos meus nervos

que acendo este luzeiro do meu canto.

 

 

 

 

Se me não vês assim,

se te pareço, ao rumo dos teus passos,

o passo inútil duma lua inquieta

num céu fechado,

ou apenas um mocho (agoirento e romântico),

não me fuzile a tua voz de pragas!

 

 

 

 

Não me chames Poeta

como quem cospe um exorcismo!

Sou teu longínquo irmão,

irmão!

Como tu deserdado

e à espera do mesmo:

sete palmos de terra e de silêncio...

 

 

 

 

António de Sousa  (in TERRA AO MAR

Editorial Inquérito, 1954)

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