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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
02
Mar23

COMPILAÇÃO DE ESTROFES DE DIVERSOS POEMAS MEUS FEITA POR ALBERTINO GALVÃO

Maria João Brito de Sousa

EU, 5 ANOS.jpg


Poema composto com versos extraídos dos poemas abaixo indicados de autoria de Maria João Brito de Sousa uma poetisa de excelência!

São poemas antigos da Maria João que vos aconselho ler

A ILHA/DICOTOMIA/CANTO DE AMOR/ESCOLHAS/AOS OLHOS DE DEUS/ASPIRAÇÕES/O CULTIVO DAS ROSAS/ÁGUAS PROFUNDAS/EPOPEIAZINHA/PUZZLE/NEM SÓ DE MIM/A PRÓXIMA PARAGEM/HOJE/MOSTRA-ME AS TUAS MÃOS/A PARTILHA/A CEIA DO POETA III/NESSES DIAS, TÃO MAIS LUMINOSOS/MISTÉRIOS DE TODAS AS POÉTICAS/TER, NÃO TENDO/SE EU PUDESSE/DISSECAÇÃO/PORQUE UM VERSO TEM ALMA E TU NEM VÊS/PRETÉRITO MAIS DO QUE PERFEITO/TALVEZ SEJA APENAS POESIA/SEGUE-SE UM POEMA/O MAR DENTRO DE NÓS/DA INEXPLICABILIDADE DO POEMA/PARA ALÉM DA DOR/HUMANA CONDIÇÃO II/A BEM DA VERDADE
*

Sou filha-de-ninguém, mas sou poeta!
*


Há mãos que criam coisas que se instalam
Por dentro das pessoas, como ideias,
E outras que nos tocam, nos embalam,
Ou que acenam do mar, como as sereias
*


Talvez não haja um mar dentro de mim
E a tempestade venha - se vier… -
De cada vez que um dia chega ao fim
Nesse universo que é cada mulher
*

Por dentro de mim corre um longo rio
De seiva, ao por do sol de um campo arado,
E a ceifeira, que ceifa ao desafio,
Esquecida de o ceifar, passou-lhe ao lado
*

Venho dos tais pretéritos perfeitos
Que nunca conheceste, nem provaste,
Á luz da transparência e do contraste
Com que farei valer os meus direitos
*

Aquilo que aprendi não tem fronteiras,
Vem da nascente onde começa o Ser,
Não acaba depois de se morrer
E não conhece atrasos nem canseiras...
*


Este conhecimento é tão profundo
E tão concretamente em mim nasceu
que aí ganhou raíz, depois cresceu
E tornou-se o meu EU, lá bem no fundo.
*

Aprendi a sonhar e sei, portanto,
Mais do que hão-de alcançar os olhos meus
Que, sendo apenas olhos, são ateus
E, cegos de paixão, derramam pranto
*

Ah! Não fora tão forte esta certeza
De ter ainda tanto por fazer,
Das coisas por sonhar, por aprender,
Talvez tivesse tempo pr`à tristeza...
*


Assim transformo a prosa em poesia
E transmuto a palavra em verso e rima
Devolvendo aos meus sonhos de menina
A sedução profunda da alquimia.
*


Sou filha-de-ninguém no dia a dia
Mas trago o "sangue bom" dos meus avós
E mesmo nada tendo, eu tenho voz!
(desculpem-me a vaidade, a ousadia...)
*

Eu sou o espaço vivo dos meus dias
Nos tropeços do mundo aos trambolhões
E desprezo o conforto dos travões
Nesta estranha corrida de ousadias...
*

Terei, enfim, traçado a minha imagem
E não haverá mundo que me dome
Pois serei, de quem fui, simples miragem
Diluindo-se na luz em que se some
*

 

Porque nem só de mim te irei falar…
Nem só do que senti, do que pensei,
Te apontarei os rumos de luar
Das rimas dos poemas que farei
*

Sou filha-de-ninguém, mas sou poeta!
Canto o passar das horas neste mundo
E enquanto cantar não vou ao fundo!
É esta a minha glória mais secreta...
*


Pois sempre alcancei quanto desejava
E soube que jamais me afastaria
Daquelas – tantas... - coisas que encontrava
Nesse longínquo mundo que antevia.
*

 

Se sou a mais pequena entre os pequenos
(ainda mais pequena que o comum...),
Se vivo neste absurdo desjejum
Das palavras que escrevo em mil cadernos
*


Serei sempre uma ilha de paixões
Rodeada de mundo a toda a volta,
Deserta por decreto da revolta
Que me encheu de lagoas e vulcões...
*

 

Se pudesse mudar-me, eu mudaria
Esta parte de mim, feita de lodo,
Para remar em frente, com denodo,
Na contra-foz da minha teimosia
*

 

Se eu pudesse, depois, renasceria
(hei-de morrer no fim, de qualquer modo…)
Sublime, na alegria com que apodo
A mesmíssima luz que então veria…
*

Atribuo o que tenho ao que não tenho…
Se tudo tem um preço, este é o meu!
Por mais que vos pareça injusto ou estranho,
Aceitei-o da mão que mo estendeu
*

 

Às vezes, já esquecida de quem sou,
Quero voar também, mas logo abranda,
Esta minha ilusão, esta demanda,
De chegar onde alguém jamais chegou...
*

 

Depois retorno ao mundo... que ironia,
Este ser tão vivida e pequenina,
A descobrir em tudo o que me anima
Uma nova, incessante melodia...
*


A próxima paragem será minha,
Não quero partilhá-la com ninguém…
Devolvo à terra o que da terra vem
E voo em negras asas de andorinha
*


Quando canto o Amor, eu canto a Vida
Sobrevivendo à dor de cada dia
E é meu canto a simples despedida
Deste lado da Vida em que eu vivia
*

 

Hoje é um dia mudo e não há tema,
Nem motivo, nem verbo ou convicção,
Uma só alegria, um só problema
Que possam merecer-me uma atenção.
*


Hoje não será dia de poema
E, se os anjos falarem, vos dirão
Que eu, hoje, ostentarei o velho emblema
Da minha inenarrável solidão
*

 

Porque talvez – quem sabe? – eu vá rimar
Sobre as mil e uma coisas que nem sei
E chegue até, um dia, a dissertar
Sobre ecos filosóficos que herdei…
*


Mas, se pressinto as rimas que ressoam
E se acaso as alcanço onde me atrevo,
Prendo-as nas duas mãos que logo elevo
Em estandartes, como aves quando voam!
*


Porque um verso tem mãos que tu nem vês,
Tem lábios que te beijam, sem beijar,
E será quem te pode apaziguar
Depois de incendiar-te em mil porquês!
*

 

Há gotas de suor, nos meus sonetos,
Jorrando de outros poros, porque os meus
Não podem entender tantos dialectos
E portam-se, por vezes, como ateus
*

 

Enquanto, por aqui, for poetando,
Disseco, isto que sou, em mil pedaços
E, assim, serei feliz pois, dissecando,
Terei sempre ocupados os meus braços
*

 

Como se eles me nascessem quando quero,
Como se eu carregasse num botão
E se materializasse a inspiração,
A tal que só me vem quando a não espero…
*

 

Segue-se este poema que não chora
Mas faz, do mesmo sal que tens nas veias,
Um hino à sensação que se demora
Por dentro do tecido das ideias
*

 

Não escreverei até que as mãos me doam
Pois muito além da dor, ainda escrevo
E, às vezes, digo tudo o que não devo,
Que nem Deus, nem os homens me perdoam
*


É, portanto, das letras que desenho
E que estendo pr`a vós, qual Prometeu,
Que retiro o Maná que agora obtenho
(quem não colhe da Terra, ordenha o Céu)
*


Há dias em que a luz é tão brilhante,
Que as coisas tomam tons muito dif`rentes
E nada pode ser mais importante
Do que essas mutações quase aparentes
*


Ao vislumbrar-me, assim, entre os eternos,
Senti-me, por segundos, ser mais um
E, louca de alegria, bebi rum
Por copos inventados nos infernos
*

 

Versos da autoria de Maria João Brito de Sousa
*
Compilação de Abgalvão
*

19
Jun18

CONVERSANDO COM ALBERTINO GALVÃO - VALORES

Maria João Brito de Sousa

Picasso - self portrait 1907.jpg

 

FALO DO QUE SINTO

 

(soneto hendecassílabo com rimas encadeadas)

 

 

Já mortos, no tempo, andam os valores

mas nascem “senhores” neste nosso chão

que serão, ou não, por formação doutores...

porém... estupores?!... Isso eu sei que são!

 

Com ou sem razão, a esses tais “senhores”

chamo ditadores e aos que a eles dão,

por bajulação, aplausos e louvores

chamo de impostores! Digam lá que não!?

 

Sempre fiz questão de escrever de falar...

sem medo apontar injustiças que vejo

jamais p’lo desejo de ser aclamado...

 

foi-me já legado! Sem me comparar

a Ary vou gritar, porque nele me revejo,

não sou nem almejo ser vate castrado!

 

 

Abgalvão

 

...*…

 

 

TAMBÉM DO QUE SINTO, FALO!

 

 

Também do que sinto falo sem pudor,

Sem mudar de côr. Sobre essas, não minto,

Nem douro, nem pinto valor que é valor,

Nem que erga o teor à dor que hoje consinto

 

 

E que evito e finto, seja como for...

Sem um só rubor, direi tudo o que sinto

Sem branco nem tinto que altere o sabor,

Melhor ou pior, do que é claro e distinto.

 

Fujo ao tal estrelato que não me seduz,

Que sempre reduz a memória do facto

Ao mero aparato de uns jogos de luz...

 

Isto me conduz e portanto delato

Maldade, mau trato e quanto os traduz

Porque os reproduz sem um termo... e a contrato!

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 18.06.2018 – 12.38h

 

 

Pablo Picasso - Self Portrait, 1907

 

14
Nov17

"UPSIDE DOWN"

Maria João Brito de Sousa

upside down.jpg

 

 

Pequeno poema escrito em contra-mão,

Não te sei compor, mas deixo uma razão;

Sinto-me aturdida, perco-me de ti,

 

Não te oiço pulsando, nada sei senão

Que fugindo ao tom, escapas-me à canção...

Poema, que fazes ao teu “dó-ré-mi”

 

Que escondes, que guardas tão longe de mim?

Peço-te desculpa, pois rude pareço,

Mas bem reconheço; estranha, sou-o sim,

Se te escrevo assim, pondo o fim no começo,

 

Mas nunca te impeço desta forma, assim,

Tornar-te  jardim, jardim em que tropeço

E no qual me empeço muito antes do fim,

Nalguns ramos de alecrim... eis o teu preço!

 

 

Maria João Brito de Sousa – 14.11.2017 – 10.04h

 

 

NOTA – Soneto "excêntrico" escrito no seguimento de um soneto do poeta Albertino Galvão, em verso hendecassilábico e acentuação tónica na sétima sílaba métrica.

 

 

30
Out17

RESPONDENDO A UM SONETO DE ALBERTINO GALVÃO, QUE CONVERSAVA COM UM SONETO DE MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE, QUE, POR SUA VEZ, DIALOGAVA COM UM SONETO DE JOAQUIM SUSTELO

Maria João Brito de Sousa

CONVERSAS.jpg

 

(Soneto em verso hendecassilábico e rima intercalada)

 

 

 

Já estás perdoado, mas sempre te digo

Que amante ou amigo não deixo de lado;

Cometes pecado? Prometo castigo,

Mas esqueço e prossigo... já estás perdoado!



Só peço cuidado, de resto... nem ligo

E apenas consigo dar-te outro recado,

Este, mais pensado, pr`a nunca haver pr`igo

De, estando eu contigo, ser logo olvidado;



Sou, tal como tu, tenho veias com sangue

E se fico exangue partirei de vez...

Depois, não me vês, nem me afagas no mangue,



Pois carne sem sangue nunca aceita arnês,

Tem os seus porquês e tão pronto se zangue,

Esconde-se no mangue, perde a languidez...





Maria João Brito de Sousa -30.10.2017 – 11.35h

 

 

27
Jul17

GLOSANDO ALBERTINO GALVÃO II (?)

Maria João Brito de Sousa

TEMPO II.jpg

 

TEMPO INSENSÍVEL



Soneto em versos de 11 sílabas (os meus preferidos)

 

A noite caíra encobrindo a cidade
E as poças que a chuva da tarde fizera!
Da minha janela soprava-me a espera
Enquanto embalava, no colo, a saudade

 

Inspirei, absorto, a fria humidade
Soltei o soluço que em mim retivera
Pensando que bom, oh meu Deus quem me dera
Ter hoje e agora quinze anos de idade

 

Mas sendo insensível o tempo não trava
A louca corrida que o relógio grava
E segue somando minutos e anos

 

Indif’rente a sonhos desejos e planos
Lá vai me lembrando que ele ao ir passando
De mim vai também minha vida levando.

 

Abgalvão (in Palavras com Alma)





BAIXOS-RELEVOS



(em versos de onze sílabas métricas)



“A noite caíra encobrindo a cidade”

Que em sombras desvenda seus becos, vielas,

Seus prédios mais altos e suas capelas

Que, de alvas, brilhavam sob a claridade.



“Inspirei absorta a fria humidade”,

Chorei sob um céu sem lua, nem estrelas,

Onde nada brilha... nem um rasto delas

No intenso negrume que agora me invade,



“Mas sendo insensível, o tempo não trava”

A lágrima em fuga que escorre e que lava

Memórias doridas, doridos enganos,



“Indif`rente a sonhos, desejos e planos”,

Prossegue incansável nas marcas que grava

E nem se dá conta de ter-me por escrava...





Maria João Brito de Sousa – 26.07.2017 – 14.45h

 

Imagem retirada do Google

 

15
Ago16

GLOSANDO O POETA ALBERTINO GALVÃO

Maria João Brito de Sousa

13373039261.jpg

AFIRMAÇÃO



Afirmo, podem crer, pouco me importa
Que saibam e divulguem meus segredos
Pois se algo há em mim que me conforta
É de saber vencer todos meus medos

 

Aos silêncios que eu quero, abro a porta,
Enquanto embalo versos nos meus dedos...
Cinismo para mim é coisa morta
E próprio de quem vive só de enredos

 

O que me importa, sim, é ter por par
Alguém que eu possa amar e saiba amar
Sem ter de alguma vez, à sociedade,

 

Pagar, por má conduta, algum tributo...
E é manter-me assim firme e resoluto
P’ra me dar à poesia em liberdade

 

Abgalvão (reservado DA)

 

 

 

(CON)FIRMAÇÃO



"Afirmo, podem crer, pouco me importa"

Que engendrem, sobre mim, falsos rumores

E que, mesmo depois de eu estar bem morta,

Me inventem mil amor`s, ou desamores!



"Aos silêncios que eu quero, abro a porta"

Que, depois, logo fecho aos delatores

De tudo o que a minh`alma não suporta;

Bastam-me, a mim, meus próprios dissabores!



"O que me importa, sim, é ter por par"

Aquilo, tudo aquilo que eu criar,

Pois só assim eu vou (sobre)vivendo...



"Pagar, por má conduta, algum tributo",

Perdendo, do que crio, flor e fruto,

Quando são, flor e fruto, o que eu pretendo?



Maria João Brito de Sousa - 05.07.2016 - 15.23h

 

 

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