MENTE DESCONTÍNUA
MENTE DESCONTÍNUA
(segundo R. Dawkins)
Ó Mente Descontínua, enquanto pensas
Nos pequenos padrões por que te guias,
Atenta no que perdes, olha as densas
Nuvens cinzentas que tu própria crias!
Razões pra desdizer-te, são imensas;
Não são poucas as mentes que desvias
E que submetes às razões pretensas
Das tuas caprichosas tiranias.
Repara como o tempo te reduz,
Como à contradição te leva a luz,
Enquanto quase nada andaste em frente,
Porquanto procuraste, salto a salto,
Encontrar a firmeza do asfalto
Na fluidez de um fio de água corrente.
Maria João Brito de Sousa – 14.05.2018 – 19.14h
Não se pode conhecer bem uma árvore sem ter abarcado primeiro a floresta inteira, essa, a que não é apenas um somatório de árvores e sim esse somatório potenciado e condicionado pelas suas próprias interacções. - Eu