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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
19
Jun14

HAVIA UM MAR II

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

(Soneto em decassílabo heróico)

 

 

Existe ainda um mar que, em tempo incerto,

Transpondo quanto dique eu lhe impuser,

Me galvaniza e vai, sempre a crescer

Por dentro de mim mesma, a descoberto,

 

Submergindo o que exista lá por perto,

Subindo o que é suposto, em mim, descer

Nessa vaga incontida do meu ser

Que, ao quebrar, se transforma em livro aberto.

 

Mole infinita de ondas e marés

Nas quais, liberta a escrava das galés,

Vaga a vaga, me afundo em vaga alheia

 

De um mar que podes ser, que também és,

Se à praia desces e, molhando os pés,

A espuma ascende em nós, galgando a areia.

 

 

Maria João Brito de Sousa – 01.04.2011- 09.16

 

NOTA DA AUTORA - Soneto em decassílabo heróico, trabalhado a partir do soneto original “Havia um Mar”, in PEQUENAS UTOPIAS -  

CORPOS EDITORA, Maio de 2012.

 

 

 

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