GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XLV
FANTASIA, SONHOS E BRINQUEDOS
Há fantasia, sonhos e brinquedos
Fundidos com amor e esperança
Alegria aventuras e segredos
Nos olhos inocentes da criança
E quando chora e grita com os medos
Nos seus olhos há gotas numa dança
Translúcida, que brotam quais torpedos
Até sentir de novo ar de bonança
Se na água do rio se vê espelhada
Tem nos olhos uma estrela desenhada
Que cintila nos risos que declama
Como sendo poemas, esses risos
Mágicos, que se fazem de improvisos
Quando os seus olhos vêm quem ama
MEA
1/06/2017
A CURIOSIDADE INFANTIL
"Há fantasia, sonhos e brinquedos"
E essa curiosidade natural
Que, ao fervilhar nas pontas dos seus dedos,
Desvenda do complexo ao mais banal
"E quando chora e grita com os medos",
São esses choros coisa ocasional,
Porque logo se apagam nos folguedos
Que engendra pela casa, ou no quintal...
"Se na água do rio se vê espelhada",
Sobre ela se debruça extasiada,
Fantasiando sobre o que ali viu...
"Como sendo poemas, esses risos",
São seus? Serão reflexos imprecisos?
Foi ela ou foi a água quem sorriu?
Maria João Brito de Sousa -02.06.2016 - 10.36h