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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
27
Nov17

CONVERSANDO COM O POETA ADÍLIO BELMONTE

Maria João Brito de Sousa

Ai quemme dera II.jpg

 


PINGOS DE CHUVA



Há no inverno e também neste verão,
Fazendo reflorir todas as flores
E muito amor ao nosso coração,
Livrando-nos a todos de suas dores.

Os pingos batem forte no telhado
Tal qual som musical em harmonia
Que sai do piano ao toque do teclado,
Como todos nós numa sinfonia.

Cantemos todos nós em dós e rés
Juntamente com todos trovadores,
Pois o grande concerto já se instalou.


Tal musicalidade é das marés
Sobre bravos e fortes pescadores
Dos mares que o poeta já nos falou.


Adílio Belmonte



Belém – PA - Brasil

 

***********



DE OLHOS NO HORIZONTE E MÃO NO LEME



Que a musicalidade das marés
Te traga inspiração e força e esp`rança!
Que nessa Barca e sobre o seu convés,
Em vez de tempestade, haja bonança!

Que o céu, que agora está negro-de-pez,
Se encha das cores do arco-da-aliança
Preenchendo esse negro que ora vês
P´ra tornar mais harmónica a mudança!

Haja o que houver, que a Barca permaneça,
Que nas ondas do Mar nunca pereça
Essa que tudo enfrenta e nada teme

E nem a Tempestade nos impeça,
De rumar devagar, ou mais depressa,
De olhos no Horizonte e mão no Leme!


Maria João Brito de Sousa - 27.11.2017 - 10.12



Oeiras, Portugal

 

 

2 comentários

  • Ilustres, mas "aguados"

    ... mas os pobres sepultados
    Não puderam comer nada,
    Ficaram decerto aguados
    Ao ver a mesa enfeitada

    Que os vivos, bem regalados,
    Encheram de feijoada
    Gourmet, pois são requintados
    Seus gostos... ah, vida airada!

    Estivesse eu no Panteão,
    Teria ressuscitado
    Só pr`a provar o feijão

    E, depois de saciado,
    Voltava pr`á escuridão
    Do meu túmulo fechado...

    Maria João


    Bom dia, Poeta! Cá vai e peço desculpa, mas foi o que me ocorreu, assim, de repente... os pobres dos sepultados devem ter ficado aguados, coitados...

    Abraço grande!



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