SONETO "PANFLETÁRIO"
APELO AO VOTO
Soneto assumidamente panfletário, partidário, utilitário e, na opinião da autora, necessário…
(Em decassílabo heróico)
Há pobres, infelizes criaturas
Que, sem vontade própria, se norteiam
Por teorias de outros que as odeiam
E à má-fila promovem ditaduras
De elites que apregoam falsas curas,
De eleitos que a si próprios se nomeiam
E “neutros” que o não sabem, mas falseiam
O sentido da Luta em vãs loucuras.
Atentem à mentira, quando alastra!
A nós, essa perfídia não nos castra
E o voto, a duras penas conquistado,
Há-de fazer tremer a corja “rasca”
Que, ao dividir-nos, tanto nos atasca
Em dúbias jogatinas de mercado!
Maria João Brito de Sousa – 22.09.2013 – 21.00h
(Em reedição, mais uma vez inevitavelmente reformulado a 14.06.2015)