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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
02
Fev12

O PRODUTO FINAL DE ALGUNS ANOS PASSADOS A COLHER [também...] OPINIÕES

Maria João Brito de Sousa

 

Como hei-de interpretar tão estranho gesto

De clara discordância e suspeição

Se, no que me respeita, é sempre honesto

Este acto de vos dar - ou não... - razão?

 

Tudo o que vos disser terá, de resto,

A mesma garantia de isenção;

- De quanta opinião guardar no cesto,

Construirei, mais tarde, opinião...

 

Se o tempo escassear, duplicarei

Em vontade o que falte às aptidões,

Em perda o que me for escapando em ganho

 

Mas, enquanto viver, eu escolherei;

Irei sempre arquivando opiniões,

Sem antes lhes medir força ou tamanho...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 01.02.2012 - 18.57h

4 comentários

  • caramba, Poeta! Já tinha feito o meu sonetilho quando a net se foi abaixo... acho que não consigo repeti-lo... vai outro...

    Mais bem ou mais mal vestidos,
    Com mascarilha ou sem ela
    O que eles são é uns bandidos
    De florzinha na lapela...

    Não gosto do Carnaval
    E, bem sabe, é-me indiferente
    Mas pr`ó povo, no geral,
    Vai doer a muita gente...

    O que mais hão-de tirar
    A quem quase nada tem
    E só quer descontrair?

    A luz do sol? respirar?
    Querem-lhe a vida também?
    [isso vem logo a seguir...]


    Nem sequer é parecido com o outro, mas não deu para tentar reproduzir porque o outro "saiu" muito depressa...
    Até já e um abraço grande! :)
  • Imagem de perfil

    poetazarolho 06.02.2012

    A vida não vão levá-la
    Porque nos querem a ganir
    À galinha vão depená-la
    Nós ficamos p’ra contribuir

    Pois que sem contribuição
    Vão andar todos ao estalo
    De pintos não passarão
    Esses que cantam de galo

    Não há rei na capoeira
    Do nosso descontentamento
    Poucos ficam com o tesouro

    P’ra muitos sobra a poeira
    São os que por um momento
    Põe os ovos de ouro.
  • Imagem de perfil

    poetazarolho 06.02.2012

    Põem os ovos de ouro.
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