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Dez11
O RENOVAR DAS PENAS ou NINGUÉM VOA SEM PENAS...
Maria João Brito de Sousa
Pobrezita de mim, que não sei ser
Senão uma avezinha que gorjeia
E, sobre asas cortadas, revolteia
Sempre a tentar voar, sem o poder.
O que nos versos meus ousei dizer,
Suavizará as penas de quem leia
E pode até tocar quem remedeia
Asas que outrém cortasse, sem saber…
Sobram penas caídas… venham novas,
Geradas na matriz das próprias covas
Das penas que caíram! Velhas penas...
Mãe Natureza, eu sei que tu me aprovas
Quando em folhedo e pétalas renovas
Arbustos, ervas bravas, açucenas…
Maria João Brito de Sousa – 11.12.2011 – 17.44h
Imagem retirada da internet, via Google