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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
23
Set11

CHEGAR TARDE DEMAIS À ÍTACA DO COSTUME

Maria João Brito de Sousa

 

 

Por Ítaca me fui desencontrando

Da sagrada missão da Poesia.

Se acaso a encontrei, nem nela havia

Tradução pr`á linguagem do meu pranto.

 

Mal Ítaca abordei, vi-me encalhando

Numa praia inventada e já vazia

Que quanto mais negada, mais crescia

Enredando-me toda no seu manto.

 

Se algum farol em Ítaca se erguia,

Se, à porta, me pediram senha ou santo

Prá singular viagem que antevia,

 

Não o posso afirmar... e, no entanto,

Com Ítaca sonhava e redimia

Cada saudade à luz do desencanto.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 23.09.2011 - 17.40h

3 comentários

  • Obrigada, Poeta! Já conhecia, do Facebook, mas foi muito bom rever. Tenho uma enorme admiração pela escrita do Mia Couto e revejo-me em todo este texto, Mudar o Medo.
    Enviei-lhe, há pouquinho, para o Poetazarolho, um sonetilho de resposta ao soneto do seu pai.
    Sabe, Poeta, estou a escrever-lhe e a ouvir o Prós e Contras. Não estou a dar muita atenção porque o tema me não é nada simpático - mercados e competitividade - mas oiço o suficiente para cada vez gostar menos. Se estivesse menos cansada escreveria um pouco mais sobre este assunto... ando cansadíssima, meu amigo. Mas estou a ficar cansada de me desculpar com o cansaço :)) Um dia destes sou capaz de fazer mesmo umas feriazinhas da internet. Sinto-me muito mal por querer escrever qualquer coisa e sentir que as palavras me não surgem...
    Abraço grande!
  • Imagem de perfil

    poetazarolho 27.09.2011

    Isso não deve ser uma preocupação, porque as palavras surgem quando elas querem.
  • Comentar:

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