14
Ago11
FLORES-POETAS ou AS ETERNAS ANALOGIAS - Sonetilho
Maria João Brito de Sousa
Silêncio. Lá fora, as flores
Dos canteiros do jardim,
Não qu`rendo saber de mim,
São, contudo, os meus amores...
Corolas de muitas cores
E formatos sem ter fim,
Parecem lembrar, assim,
Que há mais sorrisos que dores
Silêncio! Uma flor morreu,
Mas mil milhões desabrocham
No segundo que se segue
Àquele em que a mão escreveu
Sobre o que elas revelaram…
Flores-poetas? Nunca o negue!
Maria João Brito de Sousa – 14.08.2011 – 21.48h