30
Jun11
MARIONETA - sonetilho
Maria João Brito de Sousa
Trago, nos restos de vida
Que a Morte não quis levar,
A memória interrompida
De um sonho complementar
Que ousou esgueirar-se à saída
Só para poder tentar
Banhar-se, de alma despida,
Na lucidez de outro mar…
Daqui vos ouço e vos leio
Na solidão protectora
Do que conquisto ao destino,
Sem timidez nem receio,
Agora, dona e senhora
Dos cordéis com que me animo…
Maria João Brito de Sousa – 29.06.2011 – 18.23h