UM SONETO, SÓ PARA VARIAR ...
NEM MAIS UM PASSO!
Nem mais um passo sem espantar o medo,
Sem esmagar esta vã precariedade,
Sem espalhar pela Terra este segredo
De erguer, por cada escrito, uma vontade!
Nem mais um passo! Juro que não cedo!
Do mais puro cristal dessa verdade,
Surgiu-me o despontar de um arvoredo
Nas vielas e ruas da cidade,
Um arvoredo denso, entre os mais densos,
Com becos por explorar, com céus imensos…
Nem mais um gesto para o renegar!
Nem mais um passo sem que os dedos tensos
Do muito que sonhar nestes consensos,
Se rendam sem que eu esgote o que criar!
Maria João Brito de Sousa – 22.02.2011 – 01.38h
http://lilianaeomundo.blogspot.com/, agora com ligação à rádio Raizonline