10
Fev11
QUE DEUS MAS LIVRE!
Maria João Brito de Sousa
Que Deus mas guarde das negras enchentes,
De cada fogo e de outros cataclismos!
Que Deus mas livre à beira dos abismos
E do peso indizível das correntes!
Que Deus mas guarde de estarem doentes
E as livre destes meus idealismos,
Pois nunca entenderiam tantos “ismos”,
Poderiam tornar-se ambivalentes.
Deus mas livre de serem como sou,
Mas não da absurda força que as gerou,
E possa relevar quanta incoerência
Lhe pede, nestas linhas, quem ousou
Um pequeno poema e revelou
Este vislumbre de tão estranha essência
Maria João Brito de Sousa – 07.02.2011 – 20.06h