IDENTIDADE
Aonde eu alcançar, haverá mundo,
As ondas sonharão, farei poemas
E encher-se-á o mar de novas penas
Mas não das mil marés de que me inundo!
E se acaso avistar, lá bem no fundo,
As algas que se agitam, quais melenas,
Por elas cantarei as mais pequenas
Das rimas singulares em que me afundo…
Eu mesma serei água e, a quanto mar
Possa sequer pensar em submergir-me,
Tentando diluir-me esta vontade,
Resguardando o meu estro de luar,
Direi ter-lhe entregado, ao diluir-me,
Tudo menos tão estranha identidade…
Maria João Brito de Sousa
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