06
Ago10
À BLUSA QUE ME OFERECERAM E QUE EU VESTI SEM SABER QUE ERA TRANSPARENTE
Maria João Brito de Sousa
Não fora eu distraída como sou
E não teria rido como ri,
Por isso, antes nem ver como ficou
A blusa transparente que vesti…
Pode ser criancice, mas estou
Ridícula… e não me arrependi
E se houve alguém que viu e não gostou,
Paciência! Só depois é que eu me vi…
Com tanto acto-falhado e tanta asneira
A vida até parece brincadeira
E muito raras vezes me arrependo,
Pois, sabendo aceitar a maluqueira,
Podemos rir-nos sempre, a vida inteira
[assim, amigos meus, se vai vivendo…]
Maria João Brito de Sousa