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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
31
Mar17

GLOSANDO IDALINA PATA

Maria João Brito de Sousa

digitalizar0009.jpg

 

EU E AS PALAVRAS



Juntos , tu, eu e as palavras,
Vamos pela vida lado a lado,
Tentando esquecer o que é passado,
Para ter o futuro que ambicionava.

 

A palavra é a minha companhia,
Nos melhores momentos e nos maus,
Quando a minha vida está um caos,
Busco na palavra a energia.

 

Às vezes não encontro o que dizer,
E por essa razão eu fico triste,
E sinto que por dentro estou vazia.

 

Mas quando começo a escrever,
Vejo que a Paixão ainda existe,
E volta de novo a alegria.

 

Maria Idalina Pata

29-03-2017

 

*******************

 

O MEU CANTIL DE PALAVRAS

"Juntos, tu, eu e as palavras",

Escrevemos tudo aquilo que entendermos

Desde que essas palavras sejam termos

Concretos e leais, nas suas lavras...

 

"A palavra é a minha companhia",

Minha raiz, meu fruto e meu sustento;

Dela me nasce um caule, inda rebento,

Que cresce noite a noite e dia a dia...

 

"Às vezes não encontro o que dizer"

Porque a palavra tarda em renascer

Quando a vida me lança em campo hostil,

 

"Mas quando (re)começo a escrever",

Cada palavra, diga o que disser,

Enche de esp`rança e seiva o meu cantil...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 31.03.2017 - 09.58h

 

30
Mar17

GLOSANDO VASCO DE CASTRO LIMA

Maria João Brito de Sousa

José Malhoa.jpg

 



COLHEITA



Surge o coro dos pássaros cantores

na catedral pagã da mataria.

O milho ruivo e os pomos tentadores

cobrem a terra pródiga e sadia.



É o tempo da colheita. Os segadores

remoçam, cantam, choram de alegria.

Como prêmio ao suor dos lavradores,

não vai faltar o pão de cada dia.



Garças esbeltas, de alva formosura,

passeiam pelo campo aquela alvura

que põe, no verde, branquidões bizarras.



E o coqueiro se curva, satisfeito,

porque ainda vibra, dentro do seu peito,

o zunido estridente das cigarras...



Vasco de Castro Lima



In osecularsoneto.blogspot.pt





COLHEITAS,,,





"Surge o coro dos pássaros cantores"

E eu páro de cantar, que é já cumprida

A função de aliar-me aos produtores

Das mais belas colheitas desta vida.



"O tempo é de colheita. Os segadores"

Empunham, com mão forte e decidida,

As foices e, esquecendo algumas dores,

Empenham corpo e alma na corrida.



"Garças esbeltas de alva formosura"

Vão-nos sobrevoando a grande altura,

Um mesmo sol dourado os abençoa



"E o coqueiro se curva, satisfeito,"

Completando um cenário tão perfeito

Que nos lembra uma tela de Malhoa...





Maria João Brito de Sousa - 30.03.2017 - 12.39h

 

29
Mar17

GLOSANDO MARIA DA ENCARNAÇÃO ALEXANDRE XLIII

Maria João Brito de Sousa

ábaco.jpg

 

DIAS DE MULHER



Na madrugada ainda escurecida

Desperta, com o sono inacabado

E vai ainda meio adormecida

Começar mais um dia complicado

 

Tem como companheira a avenida

Que percorre com passo já cansado

Do tanto que já fez, até comida!

Para poupar no seu magro ordenado

 

Entre papéis com tanta informação

Pessoas e projectos, reunião

O seu dia passou alucinante

 

Já em casa as palavras são caladas

Plo silêncio que soa quais baladas

No cansaço que em si se faz reinante

 

 

 

MEA

21/03/2017

 

*******************

 

TODOS OS DIAS...

 

 

"Na madrugada ainda escurecida",

Desperta antes que o sol possa ofuscá-la

E mesmo que tirite enfrenta a vida,

Que a mulher pobre, nem o frio a cala.

 

"Tem como companheira a avenida"

Que a leva desde o quarto até à sala;

Passo a passo a percorre decidida

A não falhar um passo e a alcançá-la.

 

"Entre papéis com tanta informação",

Vai-se vergando àquela profusão

De guias e de contas por pagar.

 

"Já em casa as palavras são caladas"

Por cálculo mental. Contas saldadas,

Nada lhe sobra pr`a poder contar...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 29.03.2017 - 16.34h

 

28
Mar17

DESVIO(S)

Maria João Brito de Sousa

Desvios.jpg

 

Sem força, quase paro e, se te alcanço,

É sem coragem que te piso as margens

E é sem garra alguma que em ti lanço

Quanto me sobra de estro, ou de miragens...

 

Evoco um rio e é num regueiro manso

Que me traduzo agora... que mensagens,

Que palavras grafar se assim me canso

De espelhar-me sem ver, de volta, imagens?

 

Serena, mas selvagem fui, um dia...

Não mais selvagem sou porque, rendida,

Torno-me água que estagna em agonia,

 

Em vez desse caudal que soma vida

Ao mesmo mar de onde renasceria,

Se a rota exacta fosse enfim cumprida...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 28.03.2017 - 15.57h

 

 

26
Mar17

GLOSANDO SAÚL DIAS

Maria João Brito de Sousa

Julio dos Reis Pereira.jpg

 

JÁ FOSTE RICO E FORTE E SOBERANO

 

 

Já foste rico e forte e soberano,
Já deste leis a mundos e nações,
Heróico Portugal, que o gram Camões
Cantou, como o não pôde um ser humano!

Zombando do furor do mar insano,
Os teus nautas, em fracos galeões,
Descobriram longínquas regiões,
Perdidas na amplidão do vasto oceano.

Hoje vejo-te triste e abatido,
E quem sabe se choras, ou então,
Relembras com saudade o tempo ido?

Mas a queda fatal não temas, não.
Porque o teu povo, outrora tão temido,
Ainda tem ardor no coração.

Saúl Dias, in "Dispersos (Primeiros Poemas)"

 

 

**************************************

 

DEPOIS DE CADA NOVA PROVAÇÃO

 

"Já foste rico e forte e soberano,"

Cruzando o mar remoto dos mil medos,

Das ondas, dos abismos, dos rochedos

Que a tantos provocaram tanto dano.

 

"Zombando do furor do mar insano",

Tentaste ir desvendando os seus segredos

E, conseguiste, embora os mil degredos,

Conhecê-los melhor, ano após ano.

 

"Hoje vejo-te triste e abatido",

Como se toda a gesta o fosse em vão

E vão te fosse o tanto já cumprido,

 

"Mas a queda fatal não temas, não"!

Erguer-te-ás mais forte e aguerrido

Depois de cada nova provação!

 

 

Maria João Brito de Sousa - 26.03.2017 -18.59h

 

 

NOTA - Sául Dias é o pseudónimo literário de Júlio Maria dos Reis Pereira, irmão de José Régio.

O nome que usou enquanto artista plástico foi Julio.

 

25
Mar17

SEXTA, DIA 24...

Maria João Brito de Sousa

Edvard Munch.jpg

 

É dia vinte e quatro, sexta-feira

De um mês que segue a esteira, mas tropeça,

Pois sempre recomeça na carteira

E, nesta sexta-feira, não começa...



Promessa que é promessa, sem rasteira,

Será de outra maneira que se apressa,

Assim que reconheça a sua asneira,

A ser mais verdadeira, pois confessa;



- Depressa, bem depressa, à dianteira,

Sairei da fronteira da promessa

Que nunca mais se apressa a dar-se inteira...



Talvez, segunda-feira, até te peça

Que o teu corpo se esqueça da canseira

Pra meter na carteira o que lhe interessa...





Maria João Brito de Sousa - 25.03.2017 -09.37h



("Brincando" com as angústias bem reais dos atrasos do RSI, em decassílabo heróico e rima cruzada...)

 

 

23
Mar17

APEADEIROS

Maria João Brito de Sousa

apeadeiros.jpg

APEADEIROS

*

 

 

Por um segundo paro... e foi-se um dia,

Ou mesmo dois ou três passaram já,

Que o tempo voa e nunca abrandará,

Nem mesmo pr`a fazer-me companhia

*

 

Quando, em contra-relógio, adormecia

Na cama, na cadeira, ou no sofá,

Esquecendo-me do nada que não dá

Pra perfazer, dos gastos, a quantia.

*

 

Peço desculpa por estar viva... ainda;

A Poesia é muito mais bem-vinda

Quando é fruto dos vates do passado

*

 

E, sempre que o constato, sinto, assim,

Uma espécie de angústia acesa em mim.

(Cada "melhor de mim", passa-me ao lado...)

*

 

 

Maria João Brito de Sousa - 23.03.2017 - 06.44h

 

 

12
Mar17

GLOSANDO ANTERO DE QUENTAL ii

Maria João Brito de Sousa

ANTERO DE QUENTAL.jpg

 

A UM POETA

 

SURGE ET AMBULA!

 

Tu, que dormes, espírito sereno,

Posto à sombra dos cedros seculares,

Como um levita à sombra dos altares,

Longe da luta e do fragor terreno,

 

Acorda! é tempo! O Sol, já alto e pleno,

Afugentou as larvas tumulares…

Para surgir do seio desses mares,

Um mundo novo espera só um aceno…

 

Escuta! é a grande voz das multidões.

São teus irmãos que se erguem! são canções…

Mas de guerra… e são vozes de rebate!

 

Ergue-te, pois, soldado do Futuro,

E dos raios de luz do sonho puro,

Sonhador, faze espada de combate!

 

 

Antero de Quental

 

*******

 

CONVOCATÓRIA

 

"Tu que dormes, espírito sereno",

Convicto das razões que ora te movem,

Sincero, sonhador, ainda jovem

E, na credulidade, em tudo ameno,



"Acorda! É tempo! O Sol, já alto e pleno",

Afasta as duras penas que nos chovem

Das negras, negras nuvens que promovem

Uma bátega d`água, a medo obsceno!



"Escuta! É a grande voz das multidões"

Que, renegando antigas convenções,

Se lança a conquistar um mundo novo!



"Ergue-te, pois, soldado do Futuro"

E derruba as prisões que, muro a muro,

Sufocam as razões de cada povo!





Maria João Brito de Sousa - 12.03.2017 - 15.57h







 

11
Mar17

GLOSANDO JOÃO DE DEUS

Maria João Brito de Sousa

clave.jpg

O SEU NOME

 

Ela não sabe a luz suave e pura
Que derrama numa alma acostumada
A não ver nunca a luz da madrugada
Vir raiando, senão com amargura!

Não sabe a avidez com que a procura
Ver esta vista, de chorar cansada,
A ela... única nuvem prateada,
Única estrela desta noite escura!

E mil anos que leve a Providência
A dar-me este degredo por cumprido,
Por acabada já tão longa ausência,

Ainda nesse instante apetecido
Será meu pensamento essa existência...
E o seu nome, o meu último gemido.

 

João de Deus

 

(Campo de Flores, 1893)
In Poemas Portugueses Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI, Porto Editora

 

INOCÊNCIA(S)

 

"Ela não sabe a luz suave e pura"

Que um soneto lhe acende, ao desfolhar-se

E não pode, portanto, recordar-se

De jamais ter provado essa doçura,

 

"Não sabe a avidez com que a procura"

Da pura melodia, ao ter-se, ao dar-se,

Lhe traria a certeza de encontrar-se

A fundo, até ao ponto de ruptura,

 

"E mil anos que leve a Providência"

A apontar-lhe o caminho, é bem sabido

Que, enchendo-se de pressa e de impaciência

 

"Ainda nesse instante apetecido",

Nunca o encontrará. Pura inocência

Julgar, por puro azar, tê-lo perdido...

 

 

Maria João Brito de Sousa - 11.03.2017 - 15.43h

 

 

09
Mar17

CORAGEM

Maria João Brito de Sousa

CORAGEM
*

 

Coragem? Que é dela se, manipulada,

Me sinto sondada, moldada, invadida

No que à minha vida concerne e, num nada,

Me vejo humilhada, presa e sem saída?
*

 

Calo a voz dorida que assim controlada

Em vez de indomada carne aberta em f`rida

Que oscila vencida qual chama apagada

Da vela engendrada nos palcos da vida
*

 

Esta, de sumida, soa-me abafada,

Ou desafinada, que triste e vencida

Não será ouvida porque amordaçada
*

 

Por mão precavida. Solto-a sussurrada

Em vez de exaltada mostrá-la traída

Que a força antes tida foi-me ora negada.
*

 

 

Maria João Brito de Sousa

09.03.2017 - 16.13h

 

08
Mar17

TODAS AS MINHAS RAIVAS E TRISTEZAS...

Maria João Brito de Sousa

naufragio seco II.jpg

 

Todas as minhas raivas e tristezas

E todas as angústias, todas elas,

Me vêm da dif`rença entre as grandezas

Engendradas por homens, não por estrelas!

 

Nem de astros, nem de ocultas naturezas,

Me surgem, com razão, razões pr`a tê-las,

Pois sendo humanas todas as fraquezas,

Também humanas são as causas delas...

 

Burocracias, desencontro, atraso,

Não saber ver-se um caso em cada caso

E as mil e uma falhas do sistema,

 

Vão-me deixando assim, fora de prazo;

Ribeira sêca em cujo leito raso

Naufraga, verso a verso, o meu poema...

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 08.03.2017 - 14.10h

 

07
Mar17

CELEBRANDO O SEGUNDO ANIVERSÁRIO DA ACADEMIA VIRTUAL DE LETRAS

Maria João Brito de Sousa

MADONA DO SILENCIO, DÉBora ARANGO.jpg

 

APOGEU POÉTICO FESTIVO



Patrono: Florbela Espanca

Académica: Maria João Brito de Sousa

Cadeira: 06



NASCE E CRESCE, POESIA!





Perguntas por que escrevo. Eu sei-o lá?!

Mais forte do que eu própria, mais teimosa,

Floresço na Poesia, mais que em prosa,

E torno-me um dos frutos que ela dá...



De mim mesma, ou da vida, me virá,

Impondo-se-me, forte, imperiosa,

Mesmo quando sem esp`rança e desgostosa

Me arrasto pela vida ao Deus-dará;



Afastem-na de mim, que logo morro,

Pois será sempre a ela que recorro

Nas mais doridas horas da amargura



E sempre que sobre ela assim discorro,

Bem mais procuro, além do seu socorro,

Que a própria Vida nasça da procura...



Maria João Brito de Sousa - 07.03.3017 - 10.29h

 

IMAGEM - "Madona do Silêncio", Debora Arango

 

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