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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
26
Out12

SONETO PARA UM AMIGO QUE PARTIU NO NATAL PASSADO

Maria João Brito de Sousa


É claro… a vida muda, o tempo passa…

Amores? Estes que tenho e que bendigo,

Aos quais voto amizade e dei abrigo

Sem sequer distinguir qual fosse a raça.

 

Sorrio ao relembrar quanta era a graça

Deste meu negro e carinhoso amigo

(ama-se um gato sem correr-se o p`rigo

de que esse amor se canse e se desfaça…)

 

Os únicos "senãos" – eu sei-o bem! –

São os limites que esta vida tem

E que, um dia, nos lançam num desnorte

 

Quando, chegado o tempo da partida,

Percebemos que o tal final de vida

Depôs tão grande amor nas mãos da morte.

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 26.10.2012 – 02.04h

 

17
Out12

UM SONETO MANUSCRITO

Maria João Brito de Sousa

 

Debulho-me em palavras… nunca choro

Senão estes sinais de tinta preta

Que traço quase sempre em linha recta,

Cuja meta me escapa e nem decoro.

 

Se pelas gargalhadas me demoro,

De novo outros sinais, traçando a meta,

Se impõem mal o riso me intercepta

E, atrás, surgirão mais, fazendo coro…

 

Se sinto – e tudo sinto intensamente! –,

São aos milhares, pulando, à minha frente,

Esses infindos signos do sentir

 

Que imprimem no papel, profusamente,

As mesmas emoções que tanta gente,

Sem tempo pr`ás provar, deixou fugir…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 17.10.2012 – 19.41h

04
Out12

UM SONETO "POR ACASO"

Maria João Brito de Sousa

Abreviada a voz, repenso o gesto

E ressurge a palavra indesmentida

Exactamente aonde a mão estendida

Recolhe o claro fruto e aparta o resto.

 

Sorrio enquanto estendo o velho cesto

Na direcção da coisa pressentida

E vislumbro, entre folhas, bem escondida,

A forma de um soneto franco, honesto.

 

Assim contemplo, colho e guardo acasos,

Esperando cada um de olhos já rasos,

Cumpridos sem temor, sem loucas pressas

 

E, garanto, esse acaso então parece

Estar pronto a responder-me à estranha prece

Sem ter feito, sequer, quaisquer promessas…

 

 

Maria João Brito de Sousa – 04.10.2012 – 16.06h

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