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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
29
Jun12

REMATANDO... COM NÓ(S)

Maria João Brito de Sousa

 

Baixa a maré que, aos poucos, se despede

Dos versos de um tecido inacabado

E já sente o poeta o véu pesado

Do vastíssimo espólio em que se mede

 

Vê tanto e tanto mar, que nem percebe

Se atingiu essa praia onde o legado

Pode, ou não, vir a ser qualifcado

Nas produções poéticas da “rede”…

 

Baixa naturalmente e vai parando

Até que um dia, não se sabe quando,

Não mais possa nascer um verso seu

 

Depois… depois os versos feitos voz

Que entendam que o remate acaba em nó(s),

Talvez venham lembrar quem (n)os teceu…

 

 

 

Maria João Brito de Sousa – 29.06.2012 – 17.23h

 

 

 

 

À Maria Alfacinha, claro! :) Este nasceu da nossa conversa no Alpendre...

 

 

 

http://www.avspe.eti.br/poesias/Sonetilhos.htm

19
Jun12

SONETO IMPUBLICÁVEL

Maria João Brito de Sousa

Aperta o cerco, amigo, aperta o cerco
Da segurança pouco solidária
De que dependo sendo solitária,
Em que me ganho, amigo, em que me perco…

Se entendem que um poema é mero esterco
Que lhes perturba orgulho e pituitária,
É porque vão temendo a Pasionária
Que possa erguer-se em mim, quando me acerco…

Antes calar o verso! Antes morrer!
Grita o poema, mesmo antes de o ser,
Empunhando as palavras com que o escrevo...

Antes deixar, meus versos, de vos ver
Do que viver da esmola de escrever
Soneto que não pague o que vos devo…




Maria João Brito de Sousa – 18.06.2012 -22.29h


11
Jun12

SONETO MAIS OU MENOS DISTORCIDO

Maria João Brito de Sousa

 

Como escrevo um soneto distorcido,
Sem eixo com que possa defini-lo,
Nem forma com que possa distingui-lo
De uma prosa jocosa, ou sem sentido?

Discorro sem que tenha prevenido
Formato, nem razão… e, de senti-lo,
Me nascem de enxurrada, ousando um estilo,
Os versos que lhe servem de vestido...

Mas quando o corpo implora algum descanso,
E a mente me vagueia no remanso
Que o cansaço geral me vai trazendo,

Nem versos, nem canções, nem mesmo ideias;
Só quanto mar me corra pelas veias
Responde às tais questões que nunca entendo…

 



Maria João Brito de Sousa – 11.06.2012 – 17.11h


Fotografia de Carlos Ricardo

 

Reformulado a 22.11.2015

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