Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores.
...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
Na mão capitalista o esbulho adorna, Bem preso, inalcançado, o repartível, O que não chega a nós mas que é visível, O que, ao ser-nos roubado, nunca torna,
O que ela nos levou, porque suborna Fazendo acreditar não ser possível Aquilo que, afinal, é tão tangível Quanto a razão que cresce e nos transforma
Mas eis que o era nosso, cai, por fim Da mão usurpadora que um motim Decepa sem mostrar falsos pudores…
Portugal florirá como um jardim Assim que a mão cair, porque é assim Que morrem, sempre, as mãos dos ditadores!