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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
04
Mar10

NOBLESSE OBLIGE I e II

Maria João Brito de Sousa

 

 

 

 

 

PEQUENA INTRODUÇÃO - O post de hoje nada tem a ver com os padrões a que eu ,religiosamente, venho tentando submeter este blog sobre soneto clássico. É claro que os sonetos vão estar cá, mas foram escritos apenas numa perspectiva de "noblesse oblige"... quando comecei a escrever o primeiro a única coisa que me apetecia fazer era jogar um joguinho de xadrez com o 2008, o computador... depois achei imensa graça ao primeiro e nasceu-me um segundo, mas eu não me conseguia esquecer das "tareias" que o 2008 me tinha dado sempre que eu tentara mostrar-lhe que trinta anos sem jogar me não haviam transformado na perfeita atrasadinha mental que ele insistia em transformar-me ao vencer-me tantas vezes... e consegui! Ontem à noite resolvi "roubar" um tempinho às minhas tarefas rotineiras - que são muitíssimas, por estranho que possa parecer a alguns de vós - e, em cerca de meia hora, dei xeque-mate ao 2008!

Façam favor de comemorar comigo! Agora já não me considero assim tão estúpida!

 

 

Noblesse oblige e eu … voilá, cá estou!

Não sei o que dizer, do que falar,

Mas este desafio de poetar

É o que faz de mim tudo o que sou…

 

Noblesse oblige e eu… cumpro o que digo,

Pois doa o que doer, eu tentarei…

É tão só um soneto o que farei

Na perfeição da métrica que sigo.

 

E uma atrás da outra – quantas letras! –

Lá vão nascendo os versos do costume

Na estranha dimensão da coisa-alada

 

É esta a tal magia dos poetas;

Cozinhar versos nesse brando lume

Onde ninguém cozinharia nada…

 

 II

 

Vou escrevendo um soneto “porque eu quero

Onde quis Deus deixar que eu descansasse…

Ficasse eu indiferente ou não gostasse,

Tanto a Deus lhe daria… e agora espero.

 

Espero que surja alguma coisa nova,

Que algo me surpreenda de repente…

Mas esta obediência é aparente

E o que aqui vai nascendo, a sua prova…

 

Por não ser nada fácil poetar

Sem essa inspiração que vem do alto,

Sobre essa insuspeição que Deus me exige,

 

Nasceu-me este soneto bipolar

Senhoras e senhores, este é o salto

Que me obriga a dizer; noblesse oblige!

 

 

IMAGEM RETIRADA DA INTERNET

 

 

 

CONVITE - Entretanto, vamos dançando o tango no http://www.avspe.eti.br/eventos/eventotango/lista.htm

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