05
Fev10
DIA DE S. NUNCA À TARDE
Maria João Brito de Sousa
E se a nuvem que passa não passasse?
Se a chuva não parasse de cair,
Se o vento não cessasse de zunir
E o sol nunca mais te iluminasse?
Se mais nenhum poeta “poetasse”,
Se o mundo se esquecesse de sorrir
E mais nenhum de nós quisesse abrir
Os braços para alguém que a nós se abrace?
Ah! Homens sem sorriso ou poesia
São sucedâneos de homens, não são gente!
São pavio de uma vela que não arde!
Não seria, então, mundo o que haveria,
Nem a vida seria omnipresente!
Seria um dia de… S. Nunca à tarde!
IMAGEM RETIRADA DA INTERNET
A caminho de http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/