CONTO DE FADAS I e II
Neste Conto de Fadas, divertido,
Fugindo dos enredos costumeiros,
Os tesouros são ramos de pinheiros
E o Príncipe Encantado é um... bandido!
Não há vestidos longos, vaporosos,
Nem sapatinhos "sexi", de cristal...
Só a Fada Madrinha é mais normal
E gosta de ficar entre os bondosos.
Aconteceu há muitos, muitos anos,
Mas foi como se fosse agora mesmo
Que a Princesa tivesse desmaiado
E os ramos de pinheiro, quais abanos,
Sacudiram-na tanto e tão a esmo
Que afastaram o Príncipe Encantado...
II
Surge a Fada Madrinha, convencida
De que a pobre Princesa era infeliz
E dá-lhe um piparote no nariz
Deixando a pobrezinha adormecida...
Logo os pinheiros vêm, de mansinho,
Explicar à Fada bem intencionada
Que, muito embora boa, estava errada,
E a Princesa só queria era carinho...
Então cumpre-se o tal sereno encanto
E a Princesa-Poeta acorda então
No verde pinheiral, entre cadernos!
Na mão, o lápis que ela queria tanto...
Ficamos todos em contemplação,
Sentindo que, afinal, somos eternos!
Acabadinho de poetar para http://fabricadehistorias.blogs.sapo.pt/
Imagem retirada da internet
PS - Agora parece-me que sou eu que tenho pertinentes dúvidas em relação à aceitação geral deste Conto de Fadas...