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poetaporkedeusker

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UM BLOG SOBRE SONETO CLÁSSICO

Da autoria de Maria João Brito de Sousa, sócia nº 88 da Associação Portuguesa de Poetas, Membro Efectivo da Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores - AVSPE -, Membro da Academia Virtual de Letras (AVL) , autora no Portal CEN, e membro da Associação Desenhando Sonhos, escrito num portátil gentilmente oferecido pelos seus leitores. ...porque os poemas nascem, alimentam-se, crescem, reproduzem-se e (por vezes...) não morrem.
29
Set09

AS MIL E UMA VIDAS

Maria João Brito de Sousa

 

 

Se eu tivesse mil vidas, quantas vidas,

Dessas tantas, seriam mesmo minhas?

Só mil seriam muito poucochinhas

Para tantas palavras escondidas!

 

Palavras que só são reconhecidas

Se alguém as encontrar pois, coitadinhas,

Se ninguém perceber que estão sozinhas,

Continuarão dispersas e perdidas.

 

Se eu tivesse mil vidas, cada uma

Dessas palavras soltas que me encontram

Haveria, por fim, de se encontrar.

 

Mas cada vida é única. Nenhuma

Das vidas que uma a uma me confrontam,

Me poderia achar sem eu deixar.

 

 

 

 

Maria João Brito de Sousa - 29.09.2009

 

Imagem retirada da internet

 

 

Hoje à noite, na RTP, a seguir ao telejornal, não deixem de ver e ouvir as novidades sobre a pequena Carolina Lucas e a sua -nossa- batalha por uma vida normal.

2 comentários

  • Obrigada pela solidariedade, amiga Idalina! :)
    Acho que tenho saudades do tempo em que fazia mais coisas em menos tempo... :) ou em que não era necessário ir buscar, lá, ao fundo de mim, as derradeiras forças para uma coisinha que, muitas vezes, me parece insignificante... sei lá! Mas com ou sem essas saudades pontuais, eu continuo a agradecer cada gesto que faço!
    Hoje deixei, no Mumbles, uma foto do Sigmund com as duas meninas da casa... ainda me vai custando a acreditar que elas já não estejam vivas... eram animais tão felizes e eu era tão feliz com elas! Tenho a impressão de que o Sigmund também anda tristonho por causa das saudades, sabe? Ele foi pai adoptivo das duas e davam-se lindamente.
    Caramba! Eu hoje estou mesmo melancólica, desculpe!
    Um abraço grande!
  • Comentar:

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