25
Jan09
A DOIS PALMOS DE MIM
Maria João Brito de Sousa
A dois palmos de mim, o Infinito
Aonde o horizonte se desdobra!
É lá que surge o sonho e nasce a obra…
Além, nessa montanha de granito
Aonde vive aquilo em que acredito,
Onde a minha coragem se redobra
E a mais louca verdade não soçobra
Porque se prende àquilo que foi dito...
Se essoutro desalento `inda persiste
Porque o real impõe velhas fronteiras
Ao mundo que me quer aprisionar,
A dois palmos de mim já não existe
Esta prisão de abismos e barreiras
Nem muros que me possam limitar…